Dinheiro: uma antiga invenção para escravizar


Não é minha intenção aqui descrever detalhadamente a forma como o dinheiro fora criado ou destrinchar toda a suja evolução financeira deste planeta. Neste post, serão apontados apenas, em pinceladas, alguns fatos que ajudam a entender como chegamos ao sistema escravocrata atual, dirigido por trás das cortinas, pelas elites econômico-militares.

A seguir, alguns conceitos e alguns videos para ilustrá-los, encontrados por mim no YouTube:

Vamos começar pelo sistema financeiro cujo modelo conhecemos atualmente…

Enquanto a humanidade trocava bens na base do escambo (no inglês, exchange – sistema de troca de um bem por outro bem, sem dinheiro), a sociedade humana se auto-regulava pela quantidade de produção de artigos produzidos por eles mesmos. Ou seja, ainda que houvesse uma classe de homens mais “fortes”, estes tinham de submeter-se ao veredito dos outros componentes do grupo ou sociedade, pois estes produziam a riqueza. Assim, sabendo que as condições climáticas poderiam ser favoráveis nos anos seguintes, a mesma sociedade poderia prever (ou planejar) o crescimento palpável de sua riqueza, baseada na quantidade existente (visível) e possível de produtos.

Isso era muito importante. A palavra de cada um, empenhada no sentido de produzir uma certa quantidade de produtos, aliada à existência provável de tais bens, impedia qualquer tipo efetivo de especulação. A riqueza passava pela mão de todos, era algo palpável, mensurável.

Com o advento dos bancos e dos empréstimos, as instituições bancárias tomaram para si o direito de fabricação do dinheiro, um elemento em comum de câmbio, com o fim a facilitar grandes trocas de bens. Era muito difícil levar 5 mil cabeças de gado ao mercado. Então, um cidadão juramentado, respeitável por todos, passou a emitir documentos públicos que serviam como testemunho de que as 5 mil cabeças de gado existiam e já estavam marcadas a ferro para serem entregues ao comprador, que também daria algo em troca. Poderia ser ouro, prata ou qualquer coisa valiosa, valendo então uma quantidade x de algum tipo de riqueza aceita por todos daquela sociedade. Depois de um tempo, o dito cidadão respeitável começou a cobrar para emitir seu testemunho em forma de documento comprobatório. Dali em diante, para que seus documentos passassem a circular como quantidades x, y ou z de ouro (ao invés de as pessoas circularem com ouro por aí), foi muito rápido.

Esses cidadãos começaram a formar corporações de pessoas “respeitáveis”, com ampla aprovação pública, com fins a servirem de testemunhas validatórias de transações comerciais. Logo, também, se ofereceram para guardar as quantidades cada vez maiores de ouro envolvidas nas transações. Cofres fortes, muitas vezes se utilizando de aparato oficial de segurança, foram construídos para tal negócio (lucrativo, por sinal).

Dinheiro como dívida.

A origem dos empréstimos, dos juros e tudo quanto se relaciona ao sistema de escravização da humanidade, passados aos sumérios pelos Anunnaki, se misturam.  A titulo de informação, a civilização suméria, que floresceu na Mesopotâmia (onde hoje vemos o Iraque), foi a primeira a usar sistemas primários de juros, hipoteca, notação financeira e aplicar uma legislação tributária. E tudo isso há pelo menos 6 mil anos!!

A seguir, os vídeos de que falei. É muito importante que você assista a todos eles integralmente,para você entender como somos enganados desde o berço. Não existe riqueza, senão pelos bens produzidos. O dinheiro deveria ser vinculado à quantidade de bens produzidos. Mas,  o que vemos é o contrário: a quantidade de bens depende da quantidade de dinheiro fabricado pelos Bancos Centrais.

E eis o mais importante, e isso é essencial:

O dinheiro só é produzido de acordo com a previsão de consumo (por isso as mídias te entorpecem com tantas propagandas). Ou seja, para que haja dinheiro, é necessário que haja endividamento (da população). Sobre essas dívidas incidem juros. Debaixo dos juros, a produção se torna mais cara e aumenta o endividamento para satisfazer a necessidade de mais consumo. E assim, alimenta-se eternamente o círculo vicioso, tornando a sociedade escrava de seu consumo a ser pago com um dinheiro (produção, que seria, mas não é o óbvio) que não existe. Sem dinheiro (que não existe) para pagar tal dívida sempre crescente, o que resta para que possamos pagar nossas dívidas é a nossa Produção. Logo, os bancos são donos de nossa produção, terras e países.





Por Júlio [Ebrael]

Blogger, amateur writter, father of one. Originally Catholic, always Gnostic. Upwards to the Light, yet unclean. // Port.: Blogueiro, poeta amador, pai. Católico, casado. A caminho da Luz, mas sujo de lama.

12 comentários

  1. Ebrael, seu texto é uma aula!!!!! É interessante, inclusive, ler para uma criança maiorzinha como minha filha, talvez entenda – se quiser prestar atenção, claro.

    A pior parte fica por conta dos juros, ele faz gerar mais moeda, enfraquecendo-a, empobrecendo o país. É um ciclo vicioso. Tomemos por base nossas necessidades, muitas vezes não supridas pelo trabalho, utilizando parcelamentos e tambem se “endividando”.

    Contudo, não consigo imaginar um mundo sem moeda. A camaradagem ou escambo seria inviável para atender respeitosamente esta atual superpopulação.

    Outro dia eu li uma ampla materia, na Revista Veja, de excelente qualidade sobre a origem do seguro. Vale a pena voce ler, vai gostar.

    Curtido por 1 pessoa

    1. Também concordo que o escambo hoje seria impensável. Mas, por que a moeda não pode ser a quantificação dos bens de um país e o que ele pode produzir, ao invés de estar atrelada à previsão de endividamento/pagamento do mesmo??

      Assim, quem produz mais deveria ter mais crédito, que poderia ser “pago” em produção intercambiável, e não em títulos com juros, que ninguém sabe se poderão ser resgatados. Os títulos devem ser resgatados em produção, e isso serviria de garantia. Claro, isso teria de se basear na total ausência de guerras, sabotagem ou protecionismo tecnológico.

      Deveria-se produzir moeda na MESMA MEDIDA em que produção fosse aparecendo, e não na ausência desta, ou previsão futura desta. Deve-se consumir o que produzimos, e cada produo deveria custar aquilo que foi preciso para produzí-la. Isso parece socialismo científico. Mas não é! É apenas e tão-somente querer que a ânsia de lucros de uns force o endividamento a juros de outros.

      Se você assisitir a todos os vídeos, chegará em um trecho que você entende o que é dinheiro volátil, porque para cada dólar físico (que existe em termos de produção real) podem existir outros 9 irreais, contabilizados como garantia de pagamento. Ora, se devemos apenas garantias, ao invés de produtos reais, então, quando formos pagar mesmo a conta toda, não seremos donos nem de nossas vidas. Já teremos empenhado a nós mesmos e a nossos filhos e netos, por gerações sem fim, sem saber.

      É por isso a minha revolta! Nos enganaram da forma mais vil imaginável!

      Um abraço e uma ótima semana!

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  2. Ebrael, essa sua postagem exemplifica muito bem o que é o artifício, que é a base de toda a nossa “civilização”. Uma cultura artificial, maquiavelicamente mantida por todos os “expoentes” dos segmentos dessa cultura.
    Tudo isso se resume numa frase: pensamento magnético, ou seja, o pensamento voltado para engendrar a fantasia, a ilusão e a hipocrisia.
    E para que ninguém percebesse essa manipulação engenhosa, criaram-se as diversões de toda sorte, desvirtuaram e prostituiram o sexo, incentivaram a vaidade com a valorização do corpo físico em detrimento da personalidade, do caráter.
    Daí, quantas indústrias nasceram que nem temos conta, parasitas da vaidade humana, vaidade essa alimentada sem escrúpulo algum pelos referidos “expoentes”.
    Basta ter atenção para conferir tudo isso no dia a dia.
    Enfim, essa cultura que aí está é a cultura do NADA SER, porque leva ao nada.
    E as pessoas sem se conhecerem (nada sendo), lutando pelo NADA, a troco de NADA.
    Tudo isso por quê? Por não se conhecerem, ficando essas pessoas IMPOSSIBILITADAS de RACIOCINAR. Quando todos raciocinarem, enxergarão que têm o poder na mão, que é o seu raciocínio. Daí, virarão as costas para o NADA, voltarão ao sistema de trocas numa vida simples sem ostentação, ficando tudo que é sem lastro, no abandono mais cruel, que é a indiferença de TODOS!
    Mas – e isso é importantíssimo frisar – não havendo efeito sem causa, qual a causa da existência desses “expoentes”? A causa é o magnético, força invisível poderosíssima do mal, que ao longo dos tempos foi enfraquecendo a humanidade, tornando uns, “expoentes” (senhores) e outros, vassalos (escravos). Com isso, está provado e comprovado que vivemos há milhões de milênios dentro de uma escravatura cruel, que apenas muda sua roupagem, para lapidação (sofrimento) de toda a humanidade.
    Ainda bem que chegou a hora da libertação de tudo isso, para quem estiver cansado de ser escravo. E por isso está aí a nova fase da natureza, para quem quiser desenvolver o raciocínio, estudando a cultura do raciocínio, a cultura natural da natureza, a Cultura Racional.
    Gratíssima por todas as informações que nos está prestando aqui neste excelente espaço cultural!

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    1. Nágea, você falou tudo que eu teria dito se não tivesse escrito daquela maneira no post. É isso aí, é chegada a hora, o Administrador da Fazenda não tarda a chegar, o relógio Universal tornará a ser sincronizado e não haverá mais lugar nem ensejo ao Mal neste planeta. Oxalá possamos participar dos “novos céus e nova Terra”.

      Agradeço de coração sua presença, que enriquece muito o conteúdo e a interação neste blog! Um abraço!

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  3. Já estamos participando, pois, já estamos no início do início da retirada do mal da Terra, pelo DONO ABSOLUTO DE TUDO. A prova é o nosso repúdio ao mal. Quando todos alcançarem este nível de consciência e aprenderem a colocá-la em prática, a paz finalmente reinará. Não haverá religiões, seitas, filosofias, ciências etc, porque estaremos conectados à FONTE ÚNICA, onde está toda a sabedoria. As novas gerações nascerão sabendo tudo, não haverá mais escolas. Nascerão já desenvolvidos e prontos para desempenhar a função para a qual foram destinados. E, assim, nascerão já prontos e com a formação verdadeira e completa dentro de todas as áreas do conhecimento da vida da matéria que precisamos para poder manter a sobrevivência. E toda a humanidade ligada e se comunicando, em vida, com nosso mundo de origem. Mais destalhes nos Livros de Cultura Racional (e temos já o registro de coisas belíssimas ocorridas com os estudantes de Cultura Racional, mas, precisamos manter reserva desses fatos, pois, a maioria do povo ainda não está preparada para ter conhecimento de tudo isso). Por isso divulgamos tanto, insistentemente a Cultura Racional, devido às provas e comprovações extraordinárias que temos tido e queremos que toda a humanidade, o mais depressa possível, tenha também, abandonando o mal e desenvolvendo também o seu raciocínio para, o mais breve possível, sermos beneficiados pela grande chuva de prata (de energia Racional) que irá, de forma definitiva, colocar fim em todos os problemas de poluição na Terra. Só ELES mesmo, os puros, limpos e perfeitos da nossa origem, para resolver essa questão ambiental na Terra, impossível de ser solucionada via pensamento. Grande abraço.

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    1. Logo, logo, teremos a limpeza astral do Planeta. Em tão breve será que nem nos daremos conta. Assim foi com Atlantis (Aztlan), assim será conosco também.

      Um abraço a você e a todos de sua Comunidade Racional! Volte sempre!

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  4. Estava eu desesperado e ainda estou, endividado,frustrado, cansado de viver uma vida de privações, procurei em um motor de busca: “estou cansado de ser escravo do dinheiro” e encontrei este blog. Aqui pude ter certeza de fato que realmente sou escravo do dinheiro, além de ler comentários perspicazes, profundos e racionalidade fora do comum.
    Saber de todas essas coisas só me deixou ainda mais decepcionado a respeito dessa vida, não que eu não esteja preparado, o problema é saber como livrar-se solto desse sistema maligno e cruel. Tentei marketing multi-nível, a justiça bloqueou os bens da empresa e logo os empreendimentos dos associados, cuja empresa me associei, alegando pirâmide financeira. Estou convicto que não é uma pirâmide financeira, é apenas uma forma nova de empreendimento e mais justa de participação dos lucros e resultados. Mas é claro, se a justiça não interviesse, haveria muita gente deixando de fazer dividas e trabalhar de forma escrava para poder comer mal.

    Abraço

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    1. José, seja bem-vindo e obrigado pelos elogios! Venha sempre!

      Quanto ao “negócio” do qual você participava, posso dizer que realmente ele não é lícito. O motivo é simples: uma atividade só haurir receitas se ela dá um bem em troca, seja ele financeiro, bem de consumo ou em serviços. Pelo que eu sei, o marketing multinível (ao menos, na modalidade virtual) não vende nada. Portanto, é apenas uma transferência ilegal de dinheiro, um estelionato.

      Claro, como os vídeos mostram, os bancos são estelionatos institucionais a nível mundial. A diferença é que, socialmente, dependemos deles para continuar sobrevivendo, mesmo sabendo que nem mesmo nossas vidas, como gado, seriam suficientes para quitar os débitos que nos levaram a contrair.

      Paz e Bem! 😀

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