Esta semana, estive em uma sessão espírita da casa de Umbanda que frequento, entre idas e voltas, há uns 16 anos. Lá, a mãe Terezinha, sentada no “toco” da Vó Luiza, nos contava sobre um fato que ainda chocaria a muitos de nós. E me chocou, mesmo! Ela falava que na semana anteriior, ela descobriu que colocaram o nome dela dentro da boca costurada de um gato que foi seviciado (torturado) e cozido num caldeirão de magia negra.
Esse fato, obviamente, me revoltou. Senti uma repulsa imensa, uma tristeza lacerante, uma náusea que demorou a passar. Essa imagem em minha mente já causara um nojo tremendo, imagine o que não suscitaria o fato em si, e o sofrimento do animal. Para quem não sabe, tenho dois amigos gatos que crio. por aí, já vê-se como eu me senti…
Ela disse que muitos Exus “gostam” de sacrifícios de gatos. Não sei exatamente o motivo, mas gostam de seu sofrimento. A cada estocada de uma grande agulha no corpo do animal, coisas ruins devem ser imprecadas pelo solicitante contra quem ele quer mal. O sangue do animal sofredor, dizem, faz o gozo do Espírito Maligno. Imagino, também, o gozo sentido pelo Maligno quando seu inimigo (Jesus Cristo) foi torturado, crucificado e perfurado na Cruz…
O Mal ganha três vezes num ato como esse: ganha o objeto de seu desejo, exterioriza o Mal que há nele no mundo da matéria e se fortalece para o próximo ato maligno que realizará. O solicitante (maldito!) perde por três vezes: ao renunciar à razão por suas loucas paixões, pelos meios cruéis que tem de usar apara conseguir o que quer (crime contra a Natureza e atentado contra a fraternidade) e nos efeitos que isso lhe causa no futuro, pois ele terá sua paga com juros!
A Terra logo extirpará o Mal, ainda que ele tente se fortalecer, quando a Grande Guinada vier, quando o planeta mudar seu Aeon (Era Cósmica). Eles todos, com seus escravos “humanos”, serão varridos desse planeta quando este for promovido a um nível mais elevado. E esse nível nada tem a ver com o merecimento humano, pois a Terra de nada depende do homem para mudar de estado. Somos nós que dependemos da Mãe-Terra como morada e refeitório.
Enquanto isso, o trigo e o joio vão se separando, as pessoas se polarizando e o jogo se definindo. Alguns partirão para seu exílio de dores, e raros permanecerão para ajudar o planeta a se restabelecer sob uma nova atmosfera, livre da influência do Ser Negativo.
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