A seguir, minha tradução do artigo How the Catholic Church was hijacked. Entre outras coisas, o artigo discorre sobre fatos que mostram como a Igreja foi sequestrada em 1958, tendo sido o legítimo Papa eleito como Gregório XVII, o Card. Siri (de Gênova), chantageado, ameaçado e impedido de assumir o Pontificado. Em seu lugar, teria assumido o maçom, e reconhecido amigo de comunistas, Ângelo Giuseppe Roncalli, Patriarca de Veneza. Daí a 3 anos, este convocaria o Concílio Vaticano II, preparando o caminho para mudanças no Rito Romano, visando a perda da Fé Católica e a destruição da Igreja.
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Por Thomas Carter
João XXIII e Paulo VI não foram apenas “maus papas”. Eles foram agentes inimigos plantados na Igreja para colocar em marcha um plano cuidadosamente desenhado, visando sua destruição.
Houve um golpe de Estado no seio da Igreja em 26 de outubro de 1958, e a Igreja tem sido governada por impostores desde então.
Isso é realmente importante? Em minha opinião, sim! A Igreja Católica é a maior e mais antiga instituição em atividade na Terra, com mais de um bilhão de fiéis declarados, correspondendo a mais de 3 vezes a população dos EUA. Desde 1958, entretanto, não obstante os números vultosos, a instituição [Igreja] tem se mostrado incapaz de combater problemas sociais os quais ela contornou com sucesso por séculos.
Aborto, pornografia, divórcio, obscenidade e muitos outros assuntos só ganharam mais destaque e predominância na mídia após a Cathedra Papal ter sido usurpada em 1958. Para demonstrar o poder da Igreja antes disso, basta que lembremos de quando o Papa Pio XII excomungou o então presidente argentino, Juan Domingo Perón, que tentara atentar contra a Constituição [argentina] e legalizar o divórcio. Como resultado da excomunhão, a população argentina se levantou contra Perón, sendo este removido do cargo e o preceito católico mantido. Quem imaginaria que, cinquenta anos depois, a Argentina aprovaria o “casamento gay”??
Para aqueles familiarizados com a Fé Católica, digo que a Missa original, que pode ser datada em bem antes do séc. IV (ou ser toda ela apostólica na origem), foi abandonada em 1969 para dar lugar a uma “nova missa”, um rito que guarda muito pouco, senão uma vaga lembrança, da Missa de sempre.
Novamente, pergunte-se: quem ia querer destruir o Rito Sagrado, senão um inimigo travestido de papa? Para sabermos por que a Igreja “Católica” de hoje não passa de uma caricatura ridícula da Igreja [verdadeiramente] Católica de dois milênios, temos que voltar os olhos para o conclave no Vaticano de 1958. Creio que o documentário citado abaixo nos dará as chaves para entendermos o que aconteceu em tal conclave.
O tema central do documentário é a eleição [para Papa] do conservador Cardeal Giuseppe Siri, em 1958. Você constatará que, dois dias antes da escolha de Ângelo Giuseppe Roncalli, houve uma clara emissão de fumaça branca [sinal de que um novo papa foi eleito] pela chaminé da Capela Sistina. Naquela noite, as 200 mil pessoas [presentes na Praça de São Pedro] voltaram-se para a sacada da Capela Sistina para ver o novo Papa aparecer, enquanto agências de notícias saíram a relatar ao mundo todo que um novo Papa havia sido escolhido.

A Rádio Vaticano, mais tarde, anunciou que a [produção da] fumaça branca fora um erro e que nenhum Papa havia sido eleito. Um informante do FBI chegou a declarar que há arquivos do FBI e Departamento de Estado [dos EUA] que evidenciam que o Cardeal Giuseppe Siri tinha sido eleito naquela noite [26/10/1958], chegando a tomar o nome de Gregório XVII [confira os vídeos].
Em acréscimo, o ex-conselheiro papal, Pe. Malachi Martin, confirmou em testemunho que o Cardeal Siri foi eleito e coagido dali por mais dois ou três conclaves para que, se eleito, não assumisse o trono. Este é o tema central do filme (parte 4), que tem aproximadamente 10 minutos de duração.
O claríssimo sinal de que um papa havia sido eleito dois dias antes que João XXIII surgisse na sacada [da Capela Sistina] é muito suspeito, embora, por si mesmo, não nos deixe razão suficiente para afirmar, com certeza, que a Cathedra de São Pedro tinha sido usurpada. Para chegar a uma conclusão definitiva quanto a essa questão, devemos levar muitas outras coisas em consideração.
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Antecedentes históricos
O papado foi usurpado. Na história da Igreja Católica, esse fato se repetiu mais de 40 vezes, o que é facilmente verificável ao analisarmos a lista de antipapas. No documentário [citado nesta postagem], é destacado o caso de Inocêncio II, que foi eleito papa e, então, forçado por um papa impostor, Anacleto II, a fugir. Anacleto II governou por 8 anos, até sua morte, depois da qual Inocêncio II ascendeu ao trono de Pedro vários anos mais tarde. Anacleto II e todo o clero ordenado por ele foram, então, condenados no 2º Concílio de Latrão.
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Os homens que assumiram o controle
Os homens que tomaram posse do trono papal, ao invés do Cardeal Siri — a saber, João XXII (Angelo Giuseppe Roncalli) e Paulo VI (Giovanni Battista Montini) — eram mais do que simples maçãs podres.

A iniciação maçônica de João XXIII é descrita em detalhes no livro The Prophecies of John XXIII (As Profecias de João XXIII), de autoria de Pier Carpi, e há um vasto conjunto de evidências de que ele era , de fato, maçom. Isto bastaria para que ele fosse, ipso facto, excomungado e tornado inelegível para o papado.
Ao ser eleito, João XXIII logo criou Giovanni Battista Montini como cardeal (futuro Paulo VI) e convocou o Concílio Vaticano II, duas das mais desastrosas decisões na história da Igreja Católica. Ele também recebera, em um encontro privado, o enteado e a filha de Nikita Krushchev (então líder efetivo soviético), isso após os regimes comunistas, comandados de Moscou, terem assassinado milhões de católicos.
[Leitura altamente recomendada: AS IGREJAS «MAÇONIZADAS» PELO «PAPA BOM» E SEUS IRMÃOS]
O encontro foi capitalizado pelos comunistas italianos, e lhes rendeu milhões de votos extras nas eleições parlamentares seguintes. Ele também começou a introduzir mudanças substanciais no Rito da Missa, culminando com a total destruição do Rito Tridentino (até então o Ordinário) sob Paulo VI.
Paulo VI, que não passara na vida mais do que um dia como pároco antes de ser eleito Papa, costumava dedicar horas na leitura de livros de Oscar Wilde enquanto esteve no seminário. Isto não pareceria ruim, se não fossem as várias ações populares movidas contra ele [Oscar Wilde] na Grã-Bretanha, por sodomia, durante e após o pontificado de Paulo VI.

Se não fosse desgraça suficiente, um ex-membro da Guarda do Vaticano, Franco Bellegrandi, lembra em seu livro Nikita Roncalli, que Pio XII havia conduzido uma secreta investigação e descobriu que G. B. Montini, então Secretário de Estado do Vaticano, estava entregando listas e mais listas de nomes de sacerdotes católicos que residiam nos países da Cortina de Ferro para a polícia secreta soviética [ou seja, a KGB]. Tais sacerdotes eram, obviamente, assassinados ou enviados para os gúlags [campos de concentração soviéticos, reservados para condenados ou presos políticos].
De fato, estes dois homens não eram apenas “maus papas”. Eles foram agentes inimigos plantados na Igreja para colocar em marcha um plano cuidadosamente desenhado, visando sua destruição. Uma vez que a traição destes dois homens estava delineada, o período de três semanas que se seguiu entre o falecimento de Pio XII (um papa legítimo) e a eleição de João XXIII foi crucial e decisivo. Teria acontecido algo significante entre essas duas datas? Sim, é claro: um sinal de fumaça branca, que durou cinco minutos, indicando que um novo papa havia sido eleito, era exalado pela chaminé da Capela Sistina. E isso dois dias antes de João XXIII aparecer na sacada como novo papa. Naquela noite, o novo papa teria sido eleito? Seria ele o Cardeal Siri? Apontarei as três fontes que garantem que ele, sim, foi o eleito naquela noite.
Em seu livro, The Vatican Exposed (O Vaticano exposto), o informante do FBI, Paul Williams, cita arquivos do Departamento de Estado norte-americano em que é declarado, sem dúvidas, que o Cardeal Giuseppe Siri fora eleito, e em duas votações consecutivas, mas que fora impedido de assumir porque os cardeais franceses anularam as duas votações.
O Padre Malachi Martin, em uma entrevista no fim da década de 1990, diz que o Cardeal Siri obteve os votos necessários para ser declarado eleito, mas que teria recusado porque pensavam [ele e outros cardeais] que não o deixariam permanecer vivo por muito tempo. [Detalhe: o Pe. Malachi Martin tem créditos, tanto que veio a ser escolhido como secretário pessoal de João XXIII, obviamente por ser jesuíta.]
O Pe. Charles Roux afirma que o Cardeal Giuseppe Siri, da cidade italiana de Gênova, foi eleito e que também aceitou a investidura. No entanto, uma ameaça muito grave teria-lhe sido emitida pelo decano do Colégio dos Cardeais. Siri fora imediatamente ignorado, sem ter o direito nem de abdicar.
Então, temos três pessoas públicas, testemunhas próximas dos fatos, afirmando que o Cardeal Siri fora eleito e, ao mesmo tempo, alvo de algum tipo de ameaças. Junte-se, a essas afirmações, as declarações indiretas do próprio Cardeal Siri dando a entender que ele realmente teria sido eleito, formam um bom conjunto de indícios para corroborar que quem fora eleito quando a fumaça branca subiu pela chaminé da Capela Sistina, em 26/10/1958, foi mesmo o Cardeal Giuseppe Siri, de Gênova.
Além do mais, há uma grande de evidências de que o encontro de 1958, presidido por Roncalli logo após sua nomeação, fora convocado, na verdade, por forças anticristãs, fato que é descrito na Parte 3 do documentário.
De certa forma, as pessoas esperam que as forças das Trevas expliquem como se deram essas coisas e como conseguiram usurpar o Trono de Pedro. Outros esperavam que Siri se manifestasse e reclamasse seu restabelecimento como legítimo Papa. Obviamente, ninguém acreditaria nele, ainda que conseguisse púlpito na mídia antes que fosse assassinado. Por manter-se em silêncio, lhe permitiram uma morte natural em 1989.
O documentário dá algumas dicas sobre como achar igrejas fiéis à Tradição tridentina, sacerdotes, catecismos e um pouco sobre ação conjunta em defesa da Tradição.
Abaixo, as 12 partes do documentário. Infelizmente, só encontrei o mesmo em sua versão em inglês. Acredito, no entanto, que se alguém chega a se interessar e ir fundo nesse assunto, não terá muitas dificuldades de encontrar quem possa traduzir as locuções dos vídeos. Bem, como eu entendo um pouco da língua inglesa, não tenho muitas dificuldades. No mais, espero que o material, de alguma forma, seja subsídio para novas pesquisas daqueles que buscam sempre a Verdade por trás desta cortina de fumaça global.
- Parte 1 Historical Precedents (Antecedentes Históricos): http://goo.gl/523dyJ;
- Parte 2 October 1958 (Outubro de 1958): http://goo.gl/9upJ1y;
- Parte 3 The Chosen Candidate (O Candidato Escolhido): http://goo.gl/JMLAsy;
- Parte 4 The 1958 Conclave (O Conclave de 1958): http://goo.gl/rLFVyy;
- Parte 5 Who was John XXIII? (Quem foi João XXIII?): http://goo.gl/IZtsE0;
- Parte 6 The 1963 Conclave (O Conclave de 1963): http://goo.gl/2rduP6;
- Parte 7 Who was Paul VI? (Quem foi Paulo VI?): http://goo.gl/Ih3Cfq;
- Parte 8 The Destruction of the Mass (A Destruição da Missa): http://goo.gl/oJHBgo;
- Parte 9 Year of Two Conclaves (O Ano dos Dois Conclaves): http://goo.gl/S0K51n;
- Parte 10 Cardinal Siri Confronted (Cardeal Siri confrontado): http://goo.gl/Lul8gT;
- Parte 11 Conclusion (Conclusão): http://goo.gl/7g5jd1;
- Parte 12 The Underground Church (A Igreja clandestina): http://goo.gl/ucZgjD.
Leitura recomendada
- Nikita Roncalli (Franco Bellegrandi, em inglês): https://goo.gl/Ro9jaP;
- As eleições do Cardeal Siri, in “Igreja Católica, a verdadeira Fé cristã”: https://goo.gl/jx61Ck.
Boa tarde….
Li o artigo gostaria de dizer que este artigo é muito tendencioso…… Primeiro porque nele não há nada comprovado… sobre a eleição de João XXIII, o impasse colocado é falso, dado que existem atas dos conclaves que comprovam a veracidade da eleição…. Quanto ao relacionamento com a maçonaria…. há uma série de afirmações sem qualquer fundamento, quando falam da missa e do modo de celebrá-la… de qual Tradição (T maiúsculo) estão falando???? …. confiar em uma imagem para legitimar algo… Meu Deus estamos no século XXI na era da informação e da ciência….. As pessoas querem encontrar erros históricos mas não os fundamentam… Acredito que um bom exame de consciência seriam necessários para re-avaliarem o que estão fazendo…
—-HONESTIDADE INTELECTUAL é bom e é necessário…..
A questão é ponho em Destaque quanto ao VATICANO II- Estavam reunidos cerca de 2.500 a 3.000 padres concicliares, com teólogos, leigos, peritos, especialistas…. e todos formularam os 16 Doc. que deram a Igreja que está no mundo uma configuração conforme a Tradição, e será que a partir do presente artigo que afirma que todo o evento conciliar foi um erro, SERÁ QUE TODOS OS 2.500 PADRES ERRARAM.?????? FICA A PERGUNTA
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Boa noite, Wiiliam! 😀
Se você aguardou a resposta, te agradeço! Te agradeço, principalmente, pelo tempo dispensado para registrar seus questionamentos.
Atas podem simplesmente ser forjadas, principalmente porque o mesmo conclave não é público. Ok, isso pode ser contestado. Mas, se não posso afirmar que, com certeza, foram forjadas, você não pode também assegurar o contrário, que elas não foram. Isso não garante nada. Se um golpe tivesse sido dado, como em qualquer situação em que corrupção está envolvida, todos os registros deveriam vir conforme a vontade dos corruptores… ou a dos servos dos corruptores.
Bem, você falar que não há embasamento para que se diga que a Missa fora corrompida, é um absurdo. Absurdo maior é dizer que, com certeza, não há esse embasamento. Se até o Papa Bento XVI restabeleceu o Rito Tridentino por reconhecer que houveram más interpretações do “conciliábulo”, como não desconfiar das intenções dos que construíram aquele Missal de “areia”? Se até o Pe. Paulo Ricardo, extremamente legalista, vê falhas graves que vão contra a Missa de sempre, como você pode dizer, COM TANTA CERTEZA, que não houveram atentados contra a Missa?
A Tradição? De que Tradição eu falo? Falo da Tradição que guardou o Rito da Missa basicamente o mesmo por, pelo menos, 1.600 anos, já que o primeiro Missal de que se tem notícia, com formato que conhecemos, é do séc. IV.
Ora, se imagens e registros de rádio ao vivo, direto in ipsis loco et tempore do fato não bastam para fundamentar uma hipótese – na verdade, já uma tese – , então não sei o que serve. Sim, exato, estamos na era da informação. Papel aceita tudo, mas imagens falam por si. Se a o símbolo maior da Maçonaria na Cruz de um Pontífice e fotos deste mesmo pontífice entre maçons, em reuniões privadas, não servirem para lançar suspeitas de apostasia flagrante contra ele, do que precisaríamos??
Engraçado: quando chamamos João XXIII de amigo de comunistas por isso, por ser maçom, amigo de judeus que financiaram por anos a indústria soviética e por não revelar o Terceiro Segredo de Nossa Senhora de Fátima, que condenava a Rússia e mandava-a consagrar, somos chamados de tudo – fanáticos, cismáticos, encrenqueiros, alucinados, paranoicos. Mas, os fatos e a farta documentação estão aí à disposição para serem juntadas.
Obviamente, este é um artigo introdutório, ou você acha que não tenho mais bala de canhão para disparar? Isso só foi uma amostra. Sugiro que leia com atenção o link sugerido no meio do artigo (A IGREJA MAÇONIZADA PELO “PAPA BOM” E SEUS “IRMÃOS”), assista a todos os 12 vídeos do documentário ao fim do artigo e, também, esse artigo a seguir:
http://cavaleirodotemplo.blogspot.com.br/2008/10/pacto-de-metz.html
Na postagem supracitada, há dois links do site do Olavo de Carvalho que descrevem com muitos detalhes e indicam onde podem ser confirmadas (ou não) o que é dito. Será que você dirá que o Olavo de Carvalho é um mero especulador tendencioso? Creio que não!
Quanto ao “conciliábulo” de João XXIII, não esqueça que, sim, nem todos erraram. Somente os que aprovaram as propostas progressistas, à revelia dos conservadores e fiéis padres conciliares que estiveram lá durante aqueles 3 anos. Sim, havia três correntes, três partidos: progressista-liberal, moderados e conservadores. Isso constitui, acima de tudo, jogo político. Ou você é ingênuo o suficiente de acreditar que não há luta por poder no Vaticano e no seio da Igreja? Venceram os liberais, infelizmente. E o Terceiro Segredo de Fátima?? Deixaram para o ano 2000, quando a Igreja já estivesse em frangalhos diante dos olhos do mundo e quando um Papa (Francisco) recebesse com honras a presidente argentina que legalizou o “casamento” gay. Perguntasse a Pio XII, se pudesse, o que deveria fazer. O que responderia Pio XII? “Faça a ela o que eu fiz a Perón: excomungue-a!”.
No mais, examine você o material que recomendei acima, para discutirmos. Pois, dizer que alguém que passa meses, quase um ano, pesquisando, é desonesto intelectualmente, é isso sim, no mínimo, desonestidade intelectual.
A Paz de Cristo esteja entre nós!
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