A educação contaminada nos levará ao Abismo


Quem já está acostumado com o “espírito” (de porco) que norteia, atualmente, boa parte dos estudantes e docentes das Universidades, não deverá estranhar o tipo de conteúdo que vou expor aqui, hoje. Tal “espírito”, ao qual chamamos Esquerdismo, é uma anomalia do comportamento humano transfigurado em sistema de ideias totalitárias, as quais deram origem à Revolução Francesa e ao Socialismo, contrapeso ideal para o Capitalismo (ideal para as elites maçônicas e sionistas que sempre financiaram ambos os lados).

Quando vemos nas universidades públicas pessoas de moral duvidosa (sabem o que eu quero dizer, né?) tendo permissão para assistirem aulas seminuas, ocupando como bandidos as reitorias e usando drogas com a leniência dos reitores (eleitos pelos mesmos drogados), ameaçando e intimidando professores em seu ofício de mestres, agindo como marginais (que são), o que devemos pensar? Que eles estão em seus anos de rebeldia? Ora, nos meus anos de rebeldia ainda ensinava-se coisas que serviam à formação e educação dos jovens, ainda mantinha-se a autoridade dos pais. E hoje, qual o teor do que é lecionado nas universidades públicas brasileiras?

As disciplinas de quase todos os cursos, principalmente dos de Ciências Humanas, estão eivadas de ideologia esquerdista e socialista. Os autores de livros didáticos aprovados pelo MEC, desde os livros das séries iniciais até os dos cursos superiores “gratuitos” à distância (EaD), em sua grande maioria, são aqueles que fazem apologia do Socialismo e tecem loas constantes aos ídolos marxistas [1].

Encontramos desde Che Guevara como “herói” da democracia latino-americana até a guerrilha sanguinária do Araguaia como “resistência contra a ditadura” (como se os guerrilheiros mesmos não pleiteassem uma ditadura comunista no Brasil). Onde está a famosa “democracia” e pluralidade de ideias, essa que parece contemplar somente uma visão política de sociedade?

OAB totalmente cooptada pela Esquerda: a serviço da Reforma Política do PT.

Não, amigos, não é apenas entre os estudantes de Psicologia, Filosofia, Direito, Sociologia, História e Serviço Social que encontramos as trupes de maconheiros e beberrões anarquistas infestando as salas de aula. Não! Depois de formado, o estudante conservador e honesto ainda tem que se deparar com a OAB e o Conselho Federal de Psicologia transformados em sucursais do PT e da Esquerda, cooptados que foram com a conivência de grupos maçõnicos.

Atenhamo-nos ao despudor com que os autores favorecem a ideologia dominante (a esquerdista) em detrimento de visões alternativas, sempre incutindo um pensamento de segregação entre ricos e pobres, dominadores e dominados, endinheirados e coitados.

Abaixo, um recorte da apostila de Ciência Política (2ª fase) do curso de Bacharelado em Administração Pública, que curso na UFSC, editados no CAPES/UnB (de Brasília) [2].

A História possui um motor — a luta de classes — que a conduz a um certo fim e independe da consciência dos homens.

O autor da apostila não apenas cita teoricamente o conceito de História para Marx, mas acaba deixando passar a ideia de que acredita nessa e em outras asserções pró-marxistas. Além disso, refere-se ao Liberalismo, corrente filosófica concorrente do Marxismo, de forma tendenciosa e pejorativa, deixando de lado a neutralidade devida. Obviamente, o Liberalismo merece críticas severas, porém o Marxismo e os sistemas políticos originados por ele também merecem uma análise dura, não superficial.

A História possui, sim, um motor, e esse é a escolha individual de cada sujeito histórico. O grupo social, apenas aproximadamente, congrega interesses em comum, porém jamais conseguindo a fusão das consciências individuais. Se o grupo fosse um sistema fechado de consciências, imune a mudanças de ordem extrínseca, seria uma “seita” perfeita, não uma classe social. Interagindo, sempre mudará. Mudará porque cada indivíduo mudará, e cada um ao grupo.

O Comunismo busca tornar a todos iguais. Se as pessoas pensarem de forma igual, desejarem as mesmas coisas e pertencerem à mesma classe social, logo o pretexto para que se tenha apenas um partido dominante, o chamado “partido do povo”, virá quase que automaticamente em seguida. Se todos forem iguais, não haverá massa crítica para a mudanças dentro do grupo, nem evolução possível. A miséria sobrevirá, pois o grupo não acompanhará a fluidez e flexibilidade da Natureza, estando atado à dura cangalha de superdonos do poder, que cometerão todas as atrocidades para manterem-se no “poleiro” , através do poder que representaria a todos.

O mesmo absolutismo das monarquias, tão criticado por Marx e pelos liberais da Revolução Francesa (judeus e maçons, principalmente), ganharia matizes ainda mais sombrias sob um regime comunista. Teríamos uma teocracia partidária, onde o líder “popular” seria cultuado da mesma forma que Stálin e cada crítica aos burocratas soaria como um sacrilégio imperdoável vindo de algum ser anormal, um vírus num corpo comunista. Vírus são “extirpados” pelo “bem” do povo, use-se o veneno que for!

Voltando à citação acima, temos ali a pretensão máxima da Elite comunista: fazer o Estado se sobrepor ao indivíduo, ditando-lhe tudo que deve pensar e quando pensar. Na verdade, o indivíduo deixaria de ter luz própria (Razão) para ser nada mais que um satélite, ao mesmo tempo refletindo a “luz” materialista do Estado policial e sendo seus olhos em toda as partes. Quanto mais coeso fosse esse predomínio do Estado sobre o indivíduo, mais condenável seria um único ato que destoasse do modo de vida ditado pelas escolas do Estado.

Homossexuais, transexuais, libertários, liberais, conservadores, anarquistas, vadios bonzinhos e rebeldes de ocasião: todos estes se desiludiriam em um piscar de olhos com aqueles discursos agridoces da mídia e dos populistas. No Comunismo, a liberdade de ser o que se julga ser logo seria anulada, pelo “bem” de todos, não em favor de cada um, indistintamente. Não existiria cada um, mas cada grupo, cada unidade da fábrica, cada província, cada distrito fiscal, etc., ressoando uma só ideologia.

Num estalar de dedos, você desvela o sublime segredo: o que é seu, é do Estado. A sua vida é do Estado, pois o único motivo de você nascer não mais seria a sua felicidade, mas servir o “próximo”, e o Estado cuidaria de todos os “próximos”. O Estado seria o grande Pai, Mãe e Irmão, que estão ao nosso lado, dentro de nós. O Estado seria Deus. Eis a suprema aberração da imanência de Deus, traduzida na onipresença do Estado em cada vão segundo de sua existência miserável.

***

LEIA MAIS:

[1] MANSUR, Alexandre; VICÁRIA, Luciana; LEAL, Renata. O que estão ensinando às nossas crianças? Artigo (online). Revista Época: Brasil. Editora Globo, 31 de outubro de 2007. Disponível em < http://goo.gl/p62s87 >. Acesso em 21 de abril de 2015.

[2] COELHO, Ricardo C. Ciência Política. Florianópolis: Depto. de Ciências da Administração/UFSC; Brasília: CPES/UnB, 2010, p. 62. Disponível em < http://goo.gl/g12UsF >. Acesso em 23 de abril de 2015.

Por Júlio [Ebrael]

Blogger, amateur writter, father of one. Originally Catholic, always Gnostic. Upwards to the Light, yet unclean. // Port.: Blogueiro, poeta amador, pai. Católico, casado. A caminho da Luz, mas sujo de lama.

7 comentários

  1. TEXTO IRRETOCÁVEL! QUEM O LER COM ATENÇÃO CHEGARÁ À CONCLUSÃO DO GRANDE ATRASO EM QUE VIVE O MUNDO, COM SUA “ESQUERDA” E “DIREITA” QUE, NA VERDADE, SÃO UMA GRANDE AFRONTA ÀS LEIS NATURAIS UNIVERSAIS DE PAZ, AMOR, FRATERNIDADE E CONCÓRDIA UNIVERSAL, QUE FACILMENTE SÃO COMPREENDIDAS E NATURALMENTE CUMPRIDAS, QUANDO SE RECONHECE A NULIDADE DESTE SUBMUNDO EM QUE VIVEMOS, QUE É EXATAMENTE O INVERSO DO MUNDO DE ONDE VIEMOS. PARABÉNS, JÚLIO, PARABÉNS GRANDE MANO! GRATÍSSIMOS PELA BELA EXPOSIÇÃO DENTRO DE UM BOM SENSO NA MEDIDA CERTA!

    Curtido por 2 pessoas

    1. Confesso que é para leitores e leitoras como você que me sinto à vontade de escrever. Mesmo que você se posicionasse de forma crítica em relação ao conteúdo, tenho certeza que você imprimira suavidade ao que viesse a dizer a respeito. E isso, na boa, é reconfortante.

      Eu, que despertei não muito depois das 11 horas, em pleno domingo de sol, adorei constatar os frutos desse trabalho, agora, quando te li.

      Um abraço! 😀

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