Antigamente, os conselheiros tutelares faziam um serviço digno de apoio a pessoas desamparadas e eram como pontes entre o Poder Público e os cidadãos carentes, principalmente as crianças vítimas de violência doméstica. O tempo passou e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que nos foi “presenteado” pelas entidades estrangeiras de “direitos humanos”, e os conselheiros tutelares começaram a inverter os papeis: as vítimas de antes se tornaram os bandidos de hoje, pois retiraram, junto com a violência dos pais brutos, a autonomia dos pais quando da educação dos filhos.
Hoje, as crianças e adolescentes, quando repreendidos pelos pais, já saem logo a vituperá-los: “Vem, se me chamar de novo de vadio, te denuncio e vais para a cadeia!”. Se um mini-assassino mata um pai-de-família ou violenta uma mãe diante de toda a família, feita refém, ele vai de punhos livres para a delegacia, debocha dos policiais e sai no dia seguinte por ser menor de idade, quando deveria ir para uma entidade de reeducação (que nunca reedeuca).
E por que? Porque sempre tem um(a) conselheiro(a) tutelar a defendê-lo e não deixar que ele seja “magoado”. Pergunto novamente: por que esses conselheiros tutelares não levam esses bandidos para que possam criá-los em suas próprias casas? Acaso, algum deles visitam as reais vítimas da violência, ou vítimas da violência, para eles, são os “bandidos”?
A que ponto o sentimentalismo de botequim, suscitado pela pusilanimidade, pode levar essa ralé iludida, que perfaz a maior parte dos egressos das faculdades de Serviço Social?
Aos assaltantes, drogados, vagabundos, vadios, um aviso:
Venham, bandidos! Matem-nos todos! Ou vocês nos matam ou transformamos suas cabeças em penicos!