Totem verde e petrificado,
Estante ao raio hipnótico,
Se abre ao buraco caótico
No caminho tão ressequido.
O olhar sertanejo psicótico
Fixa-se, inerte, trincado,
Em um horizonte narcótico,
Ao fim do caminho esquecido.
Ao andar, assim, quase robótico,
Diz-lhe o Destino, tão retórico,
Que a Morte não é só ditado
Na boca do caminho vivido.
***
Autor/data da composição: Júlio César Coelho (Ebrael), 01/01/2016, 16:13. Todos os direitos reservados.
Composta em um comentário ao soneto “A seca do quinze“, de Viviane Vasconcelos.
Dados da Foto: Habitante sertanejo do Estado da Paraíba, Brasil. Publicada em: 21 de julho de 2010. Visualizada em: < https://goo.gl/KdBkEJ >. Direitos reservados à Brazil Photos Stock Photography.
INTERESSANTE
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