Se as “coisas” são o que (e como) são, por que as pessoas as veem de forma diferente? O que faz com que as pessoas tenham crenças diferentes acerca da Realidade e do Universo? Essas são algumas das perguntas às quais tentaremos responder. Vamos lá!
Tudo o que pensamos ver, os cheiros, gostos e toques que sentimos e os sons que julgamos escutar são, em última análise, um amontoado de informações decodificadas pelo cérebro a partir de sinais elétricos recebidos por este, as quais lhe chegam dos órgãos sensíveis de nosso corpo. Nosso corpo, pelo fato de sentirmos seu cheiro, o vermos, sentirmos seu gosto e seu toque através nossa pele, e ouvirmos o som de nossa voz, é, ele mesmo, uma informação sensível.
Saibamos, então, que uma informação sensória não se refere a algo que poderíamos chamar de concreto. Realmente, se algumas pessoas poucas pessoas puderem ver uma imagem em movimento e outras não, haverá disputa sobre a existência daquilo que é visto pelas primeiras. A concretude (o valor absoluto de algo) é, ao fim das contas, um conceito subjetivo, assegurado ou negado por nossos sentidos e pela reflexão sobre ele, por maior que seja nossa convicção acerca da validade desse mesmo conceito.
A visão, por ser o sentido mais nobre dentre os cinco com os quais contamos, nos fornece o melhor exemplo do que dissemos acima. A luz nos chega do exterior aos olhos, sofre refração da retina e corrigida após ela, transformando-se em sinais elétricos. Tais sinais seguem, através dos nervos óticos, em direção ao fundo do cérebro, um local totalmente escuro e isolado. Sim, é ali que o impulso elétrico, vindo dos olhos, é convertido em uma imagem tridimensional. Ou seja, o mundo que vemos ao nosso redor é uma construção cerebral em 3D.
A Física Quântica nos assegura que tudo é energia. Mais: por ser energia, tudo vibra. Tudo o que vemos, cheiramos, ouvimos, saboreamos e tateamos, todas as informações aferidas do mundo exterior à nossa mente, consiste na reconstrução cerebral, em três dimensões, das diversas frequências com que vibra a Energia do Universo.
Todos os objetos são vazios em si mesmos, não passando de formações vibrando em frequências diferentes. É exatamente por isso que, se você colocar um objeto qualquer ao microscópio eletrônico, verá que, ao aproximarmo-nos das menores partículas subatômicas, aparecerá apenas uma coisa: espaço vazio. Se átomos não param jamais de vibrar, restringindo-se à força magnética que os mantém coesos, temos que eles mesmos são frequências distintas da Luz.
Som + Número = Imagem,
ou ainda:
Onda + Frequência = Realidade.
Mas, então, todo o Universo está em minha mente? — alguém poderia perguntar. As “coisas” não existem? Sim, o que você vê, existe, mas não concretamente na forma como você as percebe, pois as formas que você percebe com os olhos são reproduções tridimensionais de uma frequência específica da Luz. Nada além disso. O que existe é a Luz, a onda de energia que permeia todo o Universo, perfazendo o mesmo Universo. A realidade está em sua mente, mais precisamente na parte posterior do cérebro (próxima à base do crânio).
A estrutura da realidade física, se assim podemos chamá-la, é o modo de percebermos essa Luz em determinada frequência. E é exatamente por isso que as pessoas podem continuar a ser no Mundo Astral o que eram antes no Mundo Físico, pois o que muda é a estrutura do meio, o “plano”, a frequência da Luz, e não a mente da pessoa.
Tá! E por que a maioria das pessoas tende a ver sempre as mesmas coisas, embora com juízos diferentes acerca delas? Resposta: porque a frequência da Luz é a mesma e porque nossos corpos têm a mesma estrutura de percepção. Pergunte a um cego o que ele vê. Ele, com certeza, não perceberá a Luz como você. Semelhantemente, o gato, se pudesse lhe responder, não diria que a rosa (flor) é tem cor de rosa. Aí temos diferentes seres, homem e gato, vivendo no mesmo “plano” (mesma escala de vibração da Luz Universal), com cérebros diferentes e percebendo essa Luz de forma diferente.
Luz e espaço: é dessas duas coisas que é formado todo o Universo. A Luz vibra, criando uma onda ou um som. Em determinada frequência (ou nota), tal vibração cria uma imagem (ou melodia). Assim é que percebemos todas as coisas e a nós mesmos. Somos mentes percebendo a Luz e criando, objetivamente, toda a Realidade ao nosso redor. Quando estamos com gripe, nosso cérebro trabalha mais lentamente, nos dando conta de uma passagem de tempo também mais detida. Também durante a gripe, temos dificuldade para percebermos certos matizes, bem como para sentirmos o gosto e o cheiro dos alimentos.
Chegará o tempo em que as mentes humanas se convencerão de que as coisas não são como as percebemos, mas que o que percebemos é construído dentro das mesmas mentes e modificado, não raro, de forma instantânea. Se tudo é Luz, e nosso cérebro pode captar e modular ondas eletromagnéticas, então nós, além de modificarmos a Realidade, também a recriamos.
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