Sim, essa postagem é uma crítica, além de simples reflexão. Sim, ela se aplica aos seres humanos ansiosos, perdidos e confortavelmente à deriva em meio a esse grande Oceano de gente em que vivemos. Náufragos, de todas as idades, de todos os lugares, de todas as redes.
Se, como cantava Raul Seixas, cada um de nós é um Universo, esses universos não se tocam mais. Um feitiço, inerente à “luz” da tecnologia, parece criar redomas de isolamento, fazendo com que nossas mentes voem em direção ao impensável e esqueçam as pessoas que estão bem perto de nós. Mais nos parecemos com os personagens d’O Feitiço de Áquila, Navar e Isabeau, os quais, quando quase parecem se tocar, percebem que tudo não passa de uma miragem, de um sonho.
Nesta imensa rede virtual, que coleciona nossas mentes tanto quanto nossos rostos; cataloga nossos pensamentos e sentimentos, vemos as dobras do tecido do espaço-tempo se curvarem. Cremos, por alguns momentos, que vamos nos tocar; que nossos universos paralelos, afins pelos Corações e angústias, vão se chocar. Não seria um deleite maravilhoso ver o marasmo da vida cotidiana se transformar em fogo e luz? Acaso, não ficaríamos perplexos com tamanho feito de magia, supostamente unindo pessoas de várias origens, numa realidade verdadeiramente virtual?
Triste é que, não bastassem as aparências mornas que nos anestesiam as frustrações, ainda nos refestelamos nas praias da internet, entre vaidades baratas e monólogos sem importância. Discursos políticos, bandeiras extremistas, bate-bocas corriqueiros, desfilam diante de nossas telas, em cenas que nos lembram o Náufrago, encenado por Tom Hanks. Qual seria a diferença, afinal, entre o Wilson – a bola de vôlei que salvou a sanidade mental do personagem – e essa nossa relutância em admitirmos que estamos sós, irremediavelmente sós?
Mano, excelente reflexão! Enquanto não se desperta a LUZ INTERIOR, a solidão é constante! Abraços da mana!
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Nágea, considero a possibilidade de que, despertando a Luz Interior (e não falo de refinamento vibratório, apenas), as sensações de isolamento, deslocamento em relação ao Mundo e desajuste se tornem ainda mais agudas. Ainda é uma questão a ser estudada.
Um abração!
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Quando a pessoa sente e desperta a verdadeira LUZ INTERIOR, que é o TUDO que mantém todas as dimensões vibratórias SUPERIORES e inferiores, a pessoa fica em sintonia com tudo e com todos, compreendendo o porquê de cada dimensão e sentindo um elevadíssimo amor pelo TODO EXISTENTE, visível e invisível. Aí, passa a ter cobertura e amparo e respeito de todas as FORÇAS do UNIVERSO, e finda-se a solidão, por a pessoa não se sentir mais nem superior, nem inferior a nada nem a ninguém. Aí a pessoa se completa. Neste ponto, o raciocínio está completamente desenvolvido e evoluído. E isso se consegue tão somente através do conhecimento completo e verdadeiro da VIDA, que é o SIMPLES DOS SIMPLES!
Abração para você também!
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Ora, Nágea, colocações muito pertinentes e coerentes! Mas, a força de “arrasto” é forte, não?
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Com certeza é forte a força do “arrasto”, mas, muito maior a de DEUS! Abraços!
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