Cada povo tem o governante que merece

Quando digo, acima, sobre merecer um governante, não o faço aludindo a uma tal punição por tê-lo aceito, eleito e legitimado. Falo, sim, pela ressonância entre a natureza do governante e aqueles que o apoiam (se constituírem a maioria).

Sim, Bolsonaro representa a maioria do povo brasileiro, tal como Lula, Dilma e seus demais antecessores representaram em suas oportunidades. O povo os merece. Eles ressoam sua natureza que, em sua maioria, recria, em ambiente nacional, as camaradagens e extremismo de um botequim: fofocas, dramas, fome, neurose e histeria, lutas e sangue, enfim.

Complemento com um comentário meu, postado no Facebook, em um grupo fechado:

Quando sinto cheiro de culto à personalidade, vejo que se tornará totalitarismo, pois quem se apaixona, se desespera quando o objeto “amado” é contrariado de alguma forma.

Porém, muitas vezes, tenho a impressão de que certas culturas são tão vira-latas que aceitam qualquer personalidade forte como líder, como se fossem órfãs desde a origem.

Ou seja, certos povos são mais dados, inclusive, a clamar pela cangalha ditatorial. Nasceram para ser escravos de outros. Não acho engraçado, mas deplorável, indigno. Falta de brio.

(Ebrael)