Animais não são inferiores a nós. E isso não é mero romantismo ecofanático. Cada espécie está em seu próprio caminho de aprimoramento genético e não pode ser colocada em comparação com outras como se estivesse em uma competição.
Espécies disputam espaço por sobrevivência e perpetuação, não prêmios de um reality show. Os animais que convivem conosco nas cidades (cavalos, suínos, caprinos, bovinos, cães, gatos, pássaros, peixes, etc.) já fazem parte de nossas sociedades, de fato, e de nossas famílias.
Quando me dizem para eu tratar o Prince (gato persa que vive conosco) como um gato, apenas, eu respondo a todos que eu já o trato como gato. A diferença é que lido com ele como por um conceito diferente de todos acerca do que é um gato. Para mim, Prince não é uma propriedade, mas um ser vivo sob nossa tutela. Ele é mais do que um acessório vivo, que se mexe e emite ruídos. O gato é um ser vivo com sentimentos, alma consciente e que merece respeito. E isso vale para todos os outros habitantes vivos deste planeta.
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Seres humanos, não ouseis mais indagar se estais sozinhos no Universo, pois deixais transparecer vossa estupidez. Não façais parecer que os animais estão sozinhos, sem vossa proteção, no Planeta e que vós, os seres dominantes, são desgraçadamente primitivos.
Seres humanos, uní-vos sob uma nova perspectiva, a saber, a de que somos todos Um, membros de uma única Família planetária! Se um desaparece, todos são afetados. Somos dependentes uns dos outros, do vírus ao tubarão.
Aprendamos, pois, com Francisco de Assis, um iluminado de alma santa, que tratava um simples pardal com a mesma dignidade com a qual se dirigia ao Sol e à Lua, ou seja, como irmãos.
- Fonte: Ebrael no Facebook.