Criptomoedas para iniciantes

Com quase toda a certeza, você já deve, em algum momento desses últimos anos, ter ouvido falar das criptomoedas e seus bitcoins. Mas, o que são essas tais criptomoedas? Como investimento, elas são rentáveis? São seguras?

Introdução

O Bitcoin foi a primeira criptomoeda a ser criada. Seu idealizador foi Satoshi Nakamoto. Sua primeira unidade foi usada para comprar uma pizza e valia 50 dólares. Há oito anos, ela funciona como meio de transação virtual, interruptamente e de forma descentralizada (ou seja, sem instituições financeiras como intermediárias).

Assim, definamos criptomoeda! Criptomoeda é um ativo digital que circula na rede de forma criptografada, adquirido por meio das redes de computadores descentralizadas (não vinculadas a bancos e governos) e negociado nas bolsas das corretoras do ramo. Seu principal objetivo é, no futuro bem próximo, funcionar como moeda de livre circulação global e como meio de pagamentos, totalmente portátil e não física.

Onde guardamos e como portamos?

O volume de criptomoedas de uma pessoa pode ser guardado no qua chamamos de wallet (carteira) digital (em contas pessoais em corretoras, em browsers ou aplicativos móveis) ou física (pendrives preparados para esse fim).

Quando o usuário quiser, conectando-se à internet, pode direcionar esse volume de cryptos, de sua wallet, para a carteira de qualquer outro usuário do Mundo que receber aquela(s) moeda(s), utilizando a rede por onde circulam aquela(s) moeda(s), por comunicação criptografada. Eu uso a CryptoWallet, que já vem integrada ao navegador (desktop e móvel) Opera, que aceita Bitcoins (BTC), Ethereums (ETH) e Trons (TRX).

Com o código de endereço da carteira, ou lendo um código QR da mesma, a transferência é quase instantânea para qualquer lugar do mundo. Lá, o destinatário negocia o volume numa corretora à sua escolha ou o guarda consigo para uso conveniente.

É por isso que os bancos oficiais tentaram, de toda forma, desestimular o uso das cryptos (criptomoedas) pelas pessoas, porque perderiam enormes somas com taxas de transferência, enquanto as taxas cobradas pelas redes descentralizadas é percentual, podendo ser de incrível 0,1% do valor transferido.

Outras criptomoedas

De lá para cá, inspirados neste projeto e nos ideais de Satoshi Nakamoto, outros projetos descentralizados e autossustentáveis foram lançados, dando margem à criação de corretoras e bolsas de criptomoedas.

Sim, as criptomoedas são negociadas como ativo financeiro e não são atreladas, necessariamente, às moedas fiduciárias dos países (ou seja, dinheiro corrente). Ao contrário, o bitcoin, como primeira e mais sólida das criptomoedas, é o padrão de referência para as negociações.

Recomendo, além do Bitcoin (BTC), começar com Ethereum (ETH, segunda mais utilizada), Litecoin (LTC), Tether (USDT, ancorada no dólar, ótima pra investir em câmbio) e Chainlink (LINK, muito volátil e lucrativa, não é para amadores). Ainda, depois, são boas opções o Ripple (XRP) e a Stellar Lumen (XLM).

Investir em criptomoedas é arriscado?

Bem, investimento em criptomoedas não é de renda fixa. Ou seja, você não tem segurança se vai perder ou ganhar muito, pois é renda variável e o nível de volatilidade é alto (com os preços podendo cair ou subir muito) em minutos.

Por isso, é necessário atenção e algum tempo dedicado a vigilância de gráficos e relatórios. Quanto mais tempo dedicado, maiores as chances de ganhar muito ou de evitar perdas.

Como começar a investir?

Se você não dispõe de muito dinheiro sobrando destinado a aplicações de risco, faça como eu, que comecei com R$ 150,00. Com esse dinheiro, estou aprendendo sobre a dinâmica das Bolsas de Criptomoedas, sentindo como cada uma se comporta, quais são mais voláteis, lucrativas, e quais são mais estáveis. Não ganhei muito ainda, mas não perdi nada.

Escolha uma corretora de renome, também conhecida como exchange de criptomoedas. Pesquise sobre sua reputação, política de taxas (por compra, venda e saque de dividendos) e com quais criptomoedas ela trabalha.

Observação: mesmo não havendo privacidade enquanto você negocia pelas corretoras, suas negociações carteira-a-carteira são anônimas, ninguém fica sabendo. Para isso, basta sacar suas criptomoedas da carteira que você terá nas corretoras para sua carteira particular, no celular ou outro meio, e, dali, repassar anonimamente a outro usuário. Além disso, você também pode negociar a partir da wallet que você tiver escolhido. Uma boa opção é a Blockchain, que oferece negociação assistida em mais de 36 países.

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Depois, pesquise assista tutoriais sobre investimentos em criptomoedas, produzidos por pessoas de renome e popularidade comprovada. A principal forma de ganhar dinheiro nas bolsas e mercados de criptomoedas é através do daytrade, que é a rotina de comprar quando o preço está baixo e vender quando ele estiver mais alto. Para isso, observe, por alguns dias, os gráficos da(s) criptomoedas (com horários, velocidade de alta e baixa, como funciona o livro de ofertas, etc.), antes de usar o saldo em reais que você vai depositar na corretora escolhida.

Corretoras

Já passei pela Bitcointrade, mas ela me decepcionou pela demora e burocracia em aprovar documentos e comprovantes, bem como por suas altas taxas (R$ 4,90 + 1% do valor), que desestimulam pequenos volumes negociados. Para não sair perdendo, o cara já tem que entrar com uma boa grana e sabendo negociar.

Hoje, estou na Novadax, que aprovou meus documentos rapidamente, oferece um painel intuitivo de acompanhamento do mercado e taxas bem acessíveis por operação (no máximo, 0,5% sobre o valor, em moeda corrente ou cryptos).