(Postagem republicada a partir do site Astro Errante.)
Hoje, enquanto eu meditava sobre as oposições em Cartas Natais, encontrei uma pergunta interessante (em um grupo do Facebook) que me fez pensar a fundo acerca de nossa condição humana. Concluí (e adianto, de propósito) que são as mais duras provações interiores que nos permitem evoluir como seres atrasados que somos.
A pergunta, em questão, era a seguinte:

Abaixo, transcrevo minhas considerações à questão e as transmito a todos os nossos leitores:
O Amor poderia ser uma resposta óbvia, mas não no caso dos seres humanos. O ser humano não ama, e é por isso que necessita da misericórdia do Alto. Sendo misericordioso, tal como o Alto é com ele, o ser humano pode, por reflexão da Luz, colaborar com a Grande Obra. Mas, o ser humano não tem Amor, não é Amor. Ele pode refletir o Amor, o que é bem diferente (e está de bom tamanho, creio eu).
É por isso que diz-se que somos seres sublunares (não apenas por estarmos sob a influência da Lua), pois, no máximo, refletimos a Luz do Sol, símbolo do Provedor da Vida fenomênica. Não somos nós que brilhamos; é o Amor que pode brilhar em nós.
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Já fomos estrelas e de lá vem nossa essência. Das estrelas, nossa Consciência e nossos corpos fedorentos, cheios de carbono, oxigênio tóxico, fluídos e metais pesados. Somos como que anjos decaídos, cheios de espaços a preencher e ávidos por Luz.
Lembremos, pois, que é em oposição ao Sol que a Lua mais brilha; na escuridão da Noite é que nossas misérias são encontradas pelo Fogo devorador, que dissipa todas as ilusões. Quando nos sentimos fracos, aí é que sobrevém nossa Salvação.