Pelos números apresentados pelo TSE, nunca tivemos, na história recente do Brasil, pleito eleitoral majoritário tão apertado. Tendo isto em vista, não seria natural, em uma democracia, que metade dos eleitores conteste o resultado das eleições em condições tão atípicas, em ambiente tão polarizado?
É irônico – senão mesmo um deboche – que eleitores inseguros, do lado declarado vencedor das eleições, digam que é pela democracia que o lado declarado perdedor admita a derrota, sem contestar, e tenha que ficar em quarentena de expressão por quatro anos.
É próprio da democracia que o povo fiscalize, esgote suas dúvidas, conteste resultados, exija investigações, e tudo mais que seja necessário para dirimir pontos inseguros dos resultados. E, convenhamos, há muitos motivos para desconfiarmos que fraudes tenham acontecido durante este pleito.
Abaixo, nos comentários a um tweet, vídeos de manifestações democráticas de contestação ao pleito, supostamente vencido por Lula. Confira os vídeos nos comentários ao tweet:
As urnas eletrônicas parecem estar acima de quaisquer suspeitas. Curiosamente, após a introdução deste sistema de votação, tão canonicamente seguro, o Partido dos Trabalhadores tem vencido todas as eleições majoritárias (com exceção da de 2018). Vários testes foram realizados e, segundo consta, nenhuma vulnerabilidade relevante fora encontrada. Mas, há vozes que discordam, jamais levadas a sério pela mídia e pelas instituições.
Mesmo tendo eu anulado meu voto a Presidente – por não considerar confiável nem Lula, nem Bolsoaro -, acho que, na verdade, antidemocrático – e mais, próprio de ditaduras – foi o comportamento parcial do TSE em suprimir, sumariamente, vozes discordantes, num arroubo de censura não visto desde o AI-5.
O afã apaixonado da cúpula do Judiciário em tornar elegível Lula, um condenado execrado publicamente por corrupção e formação de quadrilha, e levá-lo à eleição a qualquer custo, por meio de sistemáticas e assanhadas violações da Constituição, exorbitando suas funções em abusos claros de autoridade, me leva a considerar válidas as manifestações dos apoiadores de Jair Bolsonaro.
Se apoio estas manifestações de contestação dos resultados que levaram à eleição de Lula – que suscitam fortes suspeitas de fraude, com absurdo emprego de censura prévia – é porque é inadmissível que um Poder da República, mais do que anular provas de crimes de Lula, o torne elegível e ativamente exorbite suas funções para facilitar o caminho ao candidato de alguns.
Por aqui, portanto, me manifesto pelos direitos:
- De contestar os resultados de eleições, ainda mais por terem sido vencidas por mínima margem;
- De classificar um sujeito com adjetivos segundo o que publicamente é sabido a respeito dele;
- De manifestar, pacificamente e de forma ordeira, essa contestação pelo tempo que o povo achar necessário;
- De condenar, firme e definitivamente, a censura prévia abusiva;
- De denunciar a ilegal instauração de inquéritos de ofício por Tribunais (sem ser provocado, instaurando, investigando, julgando e aplicando suas próprias decisões, passando por cima do Ministério Público);
- De nos opormos às ditaduras do presente para que, manifestando-nos, alertemos todos acerca do risco de futuras rupturas e ditaduras, sem sabermos de que lado virão.
Após a instalação de ditaduras, expurgos são constantes. Findas as ditaduras, por implosão ou revolução, outros expurgos chegam. Não permitamos que os expurgos alcancem aqueles que não os provocaram!
Também concordo, mas infelizmente só um grupo hoje tem o direito de questionar, participar e rotular outras pessoas…
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