Para ele, Deus não existe


Para o homem mediano, Deus não existe. Não obstante, ele não se cansa de dizer isso, de negar a existência d’Aquele que, segundo ele, não existe. O ser humano comum, concentrado na lama que lhe sufoca, à qual ele condena-se a viver com pés e mãos amarrados, recusa-se a mirar o que está acima de seu estreito horizonte.

Ele anseia libertar-se da influência do que ele chama de ilusão, de miragem auto-indulgente. Em suma: renega erguer a cabeça e acha melhor continuar a cavar no pântano, sempre mais abaixo, em busca de seu tesouro. E o achará, certamente.

Após a Noite de São João


Os números são os vetores das leis do Criador. Eles originam os arquétipos, que são imagens vivas que remontam à origem de todas as coisas. E é por isso que números são importantes para codificar adequadamente tudo quanto se planeja, de bom ou ruim, de modo a que aquilo tenha efeito real, do alto dos Céus aos infernos mais recônditos.

Simples mortal


Vejo que as pessoas superestimam uma suposta sinceridade como virtude, como se fosse um must, um tremendo diferencial. A partir da originalidade porra-louca, extravagâncias e os delírios mais toscos são permitidos a fim de anestesiar a alma aflita por um mundo em mudanças incontroláveis. Até um assassino pode ser sinceramente assassino, ou um estúpido ser estúpido sem medo de ser feliz. Mas, a sinceridade arrogante e patética – deboche moderno – já não basta às massas ávidas por esquisitices várias.

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