Poema escrito no dia 29 de setembro de 2018 para minha Sheila.






Ano XIV
Esta semana, me emocionei ao reler um dos poemas mais tocantes de Edgar Allan Poe, Alone (“Sozinho”). Este, ao lado de A Dream within a Dream (“Sonho dentro de um Sonho”), figura como uma das mais sinceras e apropriadas manifestações humanas de um escritor adulto.
É com a primeira metade desta joia de inspiração que me despeço de todos os caminhantes que me acompanharam ao longo desta aventura terrestre. 🙂
Canto a ti, ó minha Voz,
Que ecoas entre os chefes,
Gritas pelas nuas esquinas,
Soluças pelos bares
E atentas contra meu sono.
Nos últimos trinta dias, uma das coisas que eu mais ouvi é que não tem jeito, não. Realmente, após caminhar, chorar, sorrir, gostar e desgostar, iludir-se e desiludir-se tanto, e cada vez mais rapidamente, percebemos que nossa Casa é onde o Coração vibra e repousa, e que o Caminho de nossas Vidas é composto de destinos jamais definidos com precisão.