Pelos números apresentados pelo TSE, nunca tivemos, na história recente do Brasil, pleito eleitoral majoritário tão apertado. Tendo isto em vista, não seria natural, em uma democracia, que metade dos eleitores conteste o resultado das eleições em condições tão atípicas, em ambiente tão polarizado?
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Mortadela ou caviar?
Poucos se aperceberam que a visão revolucionária de sociedade não é nova, nem está restrita aos círculos ditos de Esquerda. Ela arrasta, para um centro de gravidade comum, dois principais estratos, atualmente apelidados como conservadores e progressistas, ou mesmo revolucionários e reacionários.
No entanto, o grupo mais à Esquerda pode, ainda, ser subdividido em outros dois segmentos: a) aqueles que recebem pão com mortadela durante manifestações, e; b) aqueles que comem caviar em Paris.
General Mourão na Maçonaria
Como a maioria dos que me conhecem deve saber, eu não sou, nem um pouco, simpatizante da Maçonaria. E, saber que o General Hamilton Mourão, candidato a vice-presidente da República, é ilustre membro da Maçonaria não foi surpresa, não muito tempo depois que foi dado a conhecer que o Cap. Jair Messias Bolsonaro andava pelas Lojas e Orientes do Brasil, se arreganhando diante dos Veneráveis e “irmãos”, a pedir apoio, jurar fidelidade (e não se sabe lá mais o quê).
Enéas Carneiro e a Verdade, doa a quem doer!
[Assistam ao vídeo ao fim da postagem! Vale a pena!]
Enéas Ferreira Carneiro – cardiologista e político brasileiro, nasceu a 5 de novembro de 1938 em Rio Branco (AC), falecendo a 6 de maio de 2007 na cidade do Rio de Janeiro (RJ), vítima de leucemia mieloide aguda. Fundou o agora extinto Partido da Reedificação da Ordem Nacional (PRONA). Candidatou-se por três vezes à Presidência da República (1989, 1994 e 1998), uma vez à prefeitura de São Paulo (SP), sendo, finalmente, eleito para o cargo de Deputado Federal por São Paulo em 2002, com a maior votação até então, aproximadamente 1,57 milhão de votos.
“Uma coisa é a greve como direito inalienável do trabalhador (…). Outra coisa, bem diferente, é viver disso, fazer da greve uma profissão de fé e não ter feito nada mais, além disso, na vida”. [1]
Apesar de seu jeito caricato de se expressar em público, o que o tornou famoso e ridicularizado pela maioria do povo, ele era franco e tinha um conhecimento profundo da realidade brasileira. Não precisou se alçar por um dedo perdido em uma máquina ou passar fome em caminhões de pau-de-arara para falar à nação. Trabalhou até o dia de sua morte, ao invés de se “encostar” no INSS aos 29 anos de idade (como fez o chefe da Quadrilha Petralha, Lula-Molusco).