O assunto desse domingo, sem mais ninguém pra pegar no pé, é sobre uma de minhas dúvidas antigas. Dúvida cabalística, pra variar! Esse vosso blogueiro meio doido, meio infantil, este que vos fala, alquimista desastrado e manipulador de teorias mal buriladas, resolveu fazer marcação cerrada ao Zé Ramalho. Mas, por quê ao Zé Ramalho?
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Liberdade, a Guardiã do Dever.
Hoje em dia, um grande número de pessoas, e temo que no futuro venha a ser a maioria, pensa e acredita, que Liberdade seja sinônimo de libertinagem. Esses querem, sim, a anarquia!! Na década de 70 e 80, quando virou modinha os círculos e grupos que diziam “estudar” os escritos de Aleister Crowley, muitas pessoas começaram a interpretar de forma bizarra um de seus mais famosos adágios:
Faze o que tu queres, pois há de ser tudo da Lei.
A liberdade não é a licença (libertinagem), pois a licença é a tirania.A liberdade é a guarda do dever, porque revindica o direito.
Stella Matutina
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O anjo da liberdade nasceu antes da aurora do primeiro dia, antes do próprio despertar da inteligência, e Deus a chamou de Estrela da Manhã..
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“Gloria, pois ao Pai que sepultou o exército de Faraó no Mar Vermelho!
Glória ao Filho que rasgou o véu do templo e cuja pesadíssima cruz, posta sobre a coroa dos césares lançou por terra a fronte dos césares!
Glória ao Espírito Santo, que deve varrer da Terra com seu sopro terrível todos os ladrões e todos os algozes, para dar lugar ao banquete dos filhos de Deus!
Glória ao Espírito Santo, que prometeu a conquista da Terra e do Céu ao anjo da liberdade.”
O anjo da liberdade nasceu antes da aurora do primeiro dia, antes do próprio despertar da inteligência, e Deus a chamou de Estrela da Manhã.
Ó Lúcifer! Tu te separaste voluntária e desdenhosamente do céu onde o sol de afogava em sua claridade, para sugar com teus próprios raios os campos incultos da noite.