Simples mortal


Vejo que as pessoas superestimam uma suposta sinceridade como virtude, como se fosse um must, um tremendo diferencial. A partir da originalidade porra-louca, extravagâncias e os delírios mais toscos são permitidos a fim de anestesiar a alma aflita por um mundo em mudanças incontroláveis. Até um assassino pode ser sinceramente assassino, ou um estúpido ser estúpido sem medo de ser feliz. Mas, a sinceridade arrogante e patética – deboche moderno – já não basta às massas ávidas por esquisitices várias.

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