Eu sei o que é ter sonhos. Os meus, eu os guardo e carrego como filhos em mim, sabe? Cada um sabe que notas tocam as fibras de sua própria Alma. Abaixo, cito, como indicações de boa música, três grupos de músicos – que, em inglês, chamamos ensembles – que focam no resgate de tradições de seus respectivos povos.
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Satanás e algumas anotações da Cabala
Abaixo, um trecho extraído do livro Kabbalah Denudata (A Kabbalah Revelada), de Knorr Von Rosenroth, traduzida e comentada por Samuel Liddel McGregor Mathers. Este livro tem por base fiel o cânon cabalístico Sépher HaZohar (Livro do Esplendor), que continua o relato de como todo o Universo foi criado (iniciado no Sépher Yetzirah – Livro da Formação), explicando, nos mínimos detalhes, cada símbolo contido nas Escrituras Hebraicas com relação à Criação.
O trecho que cito fala, explicitamente, do ser angélico a que nós, cristãos, chamamos Satã ou Satanás (do hebr. Satan, “Acusador”, “Oponente”), aquele mesmo citado como a Antiga Serpente ou Dragão de sete cabeças.
Salmo 121 em Hebraico
Yerushalayim Shel Zahav (Jerusalém de Ouro)
Bem, para quem me conhece, não é novidade que tenho especial predileção pela língua hebraica, em suas mais variadas facetas. Talvez não poste aqui quase nada que tenha ver com o Hebraico, mas só de ler meu nickname (Ebrael Shaddai), conclui-se que tenho muito apreço por tudo que se relaciona com o hebraico. Com relação à língua hebraica, me interessa muito a Qabbalah, as músicas e as escrituras hebraicas. Não sei explicar o motivo, mas quem sabe não tenha sido eu, por várias existências, um judeu errante?
Deixo pra vocês aqui uma das músicas mais lindas que já ouvi em hebraico, Yerushalayim Shel Zahav (Jerusalém de Ouro), na voz de Leonardo Gonçalves. Logo abaixo do vídeo, a letra (pra quem desejar acompanhar e aprender a cantá-la) e a respectiva tradução.
Shalom Le-Kulkhem! (A Paz esteja com todos vocês!)
Yerushalayim Shel Zahav
Jerusalém de Ouro O vento das montanhas, claro como o vinho E o cheiro dos pinheiros É levado pela brisa do crepúsculo Junto com o som dos sinos. E no sono profundo da árvore e da pedra, Presa em um sonho, Está a cidade solitária E no seu coração um muro. Jerusalém de ouro, de bronze e de luz porque não ser eu o violino Para todas as tuas canções? Voltamos aos poços de água, Ao mercado e à praça O Shofar chama no monte do Templo, Na cidade velha. E em cavernas nas montanhas Milhares de sóis brilham Descemos novamente ao Mar Morto Pelo caminho de Jericó. Jerusalém de ouro, de bronze e de luz porque não ser eu o violino Para todas as tuas canções?