A Ideologia do Gênero e os atentados contra a Família


Artigo escrito pelo Prof. Hermes Rodrigues Nery [1]. Recebido por e-mail.

Título original do artigo: “Ideologia de gênero deve ser combatida, pois visa destruir a família”.

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A ideologia de gênero tornou-se uma ferramenta política e “um conceito-chave da reengenharia social anti-cristã para subverter o conceito de família”, como afirma o monsenhor Juan Cláudio Sanahuja. E mais, ele explica que “a ONU adota a perspectiva  de gênero no começo dos anos 90. Assim nos apresenta e quer impor-nos uma visão anti-natural de sexualidade de pronta-entrega, a serviço do prazer”.  E para isso surtir efeito, a médio prazo, faz-se necessário difundir nas escolas a ideologia de gênero, para quebrar as resistências contra a cultura que quer se impor. A educação sexual então está imbuída fortemente desta ideologia contrária à família, com uma visão reducionista da dimensão da pessoa humana. O fato é que existem somente duas identidades sexuais, daí a realidade humana na distinção “homem e mulher”. Institucionalizar uma outra situação fora desta realidade, verdadeiramente humana, é desconhecer com profundidade a essência e a natureza da pessoa humana, e mais ainda: agravar os fatores da violência contra o ser humano, em todos os aspectos. É despersonalizar o ser humano, deixando-o frágil e vulnerável a toda e qualquer violência.

Continua a batalha pela Família no Congresso


Para aqueles que ainda não sabem, o texto do PNE (Plano Nacional de Educação), cujas metas e diretrizes deverão reger as políticas para a Educação brasileira pelos próximos 10 anos, ainda não foi votado pela Câmara dos Deputados. Mas, por quê?

Após as sessões suspensas de 19 e 26 de março, a votação novamente foi adiada nesta última quarta-feira (2) por causa dos ânimos acirrados entre os propagadores esquerdistas da Ideologia do Gênero e grupos de defensores da Família brasileira (formados por católicos, protestantes, conservadores, principalmente). Petistas e outros representantes da fauna esquerdista radical, como Jean Wyllys, espernearam, atônitos pela vultosa e há muito não vista presença de valentes grupos Pró-Vida e Pró-Família. Mas, não adiantou de nada o chororô da corja esquerdista: soaram ainda mais vaias contra seus infames discursos. Assista aqui o vídeo da sessão do dia 2 de abril, que tratou da votação do PNE .

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Não à Ideologia do Gênero no PNE
Crédito da imagem: Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família. Data: 02/04/2014. Local: Câmara dos Deputados.

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COMENTÁRIO

O texto apresentado pelo PT, para o PNE, prevê a introdução arbitrária (sem bases científicas) do termo “gênero” como distintivo da identidade sexual dos alunos e uma das inovações a serem adotadas, a pretexto de combater a discriminação na escola. Obviamente, fica claro que essa é mais uma das investidas da Esquerda marxista para remodelar os valores da sociedade, visando fazer com que a Família natural (homem, mulher e filhos) perca seu status como célula-base da sociedade, o que enfraqueceria os laços de sangue, daria uma supremacia estatal definitiva sobre a educação da sociedade e permitiria uma expropriação menos convulsionada da propriedade privada. Nunca antes, o Estado brasileiro esteve tão perto do almejado totalitarismo global e anti-humano, pretendido por socialistas e laicistas radicais.

Mas, qual é, realmente, o papel da Ideologia de Gênero nesse processo de destruição da Família?

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