* Noctívaga: qualidade de coisas, seres ou ideias que “vagam pela Noite”. Título de uma série temática de postagens, a respeito de ideias e sentimentos recorrentes.
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Felicidade como realidade duradoura
Felicidade não é algo constante, durável, perene. A ilusão de uma felicidade sem fim, ininterrupta, de um mar de rosas, é cruel, por vezes. A doçura de tal ilusão é atroz e cortante, traumática mesmo. Assim, podemos dizer que, quando nos lembramos dos “momentos felizes”, queremos dizer que nos apegamos aos “bons” traumas, como tatuagens em carne viva. A primeira e grande amizade, os festejos de Natal ao redor de uma mesa ou de um presépio, o primeiro beijo no qual nos reconciliamos ao grupo dos adultos que invejávamos, a bronca do professor que te fez aprender definitivamente a deixar de ser malandro na escola. Enfim, os traumas nos fazem humanos. Quando sentimos dor, então sabemos que estamos vivos (ainda).
Saudades da minha infância
Pode até parecer que não cresci ainda, estando eu para completar 29 anos encima da terra. Mas não renego meu instinto saudosista: como muitas coisas da minha infância, que foi ótima, graças a Deus e minha mãe, sinto muitas saudades dos desenhos que eu assitia. Através deles, de certa forma, aprendemos a conhecer a vida, e nos damos conta dos assuntos sérios do mundo lá fora por uma linguagem como que lúdica, suave.
Creio que muitas pessoas que assistirem esses vídeos vão lembrar deles, de alguns ao menos.