Ensaio especulativo sobre o filme “A Origem”


Boa noite a todos!

Como todos sabem, elaborar ideias e colocá-las no papel (ou no computador) não é sempre algo simples. Ou melhor: geralmente não o é! Na internet, estando o trabalho redigido, temos ainda que nos esforçar igualmente na divulgação do mesmo. Assim, após ter postado no Claustrum Secretum um pré-ensaio sobre o filme A Origem (Inception, em inglês) e publicado uma nota no Facebook sobre o mesmo tema, resolvi republicar esse trabalho aqui, no DIES IRÆ, por ser meu porto seguro.

Abaixo, segue incorporada a nota publicada hoje, compartilhada pela página do DIES IRÆ no Facebook. CURTAM E COMPARTILHEM!

Satanás e algumas anotações da Cabala


Abaixo, um trecho extraído do livro Kabbalah Denudata (A Kabbalah Revelada), de Knorr Von Rosenroth, traduzida e comentada por Samuel Liddel McGregor Mathers. Este livro tem por base fiel o cânon cabalístico Sépher HaZohar (Livro do Esplendor), que continua o relato de como todo o Universo foi criado (iniciado no Sépher Yetzirah – Livro da Formação), explicando, nos mínimos detalhes, cada símbolo contido nas Escrituras Hebraicas com relação à Criação.

O trecho que cito fala, explicitamente, do ser angélico a que nós, cristãos, chamamos Satã ou Satanás (do hebr. Satan, “Acusador”, “Oponente”), aquele mesmo citado como a Antiga Serpente ou Dragão de sete cabeças.

Yerushalayim Shel Zahav (Jerusalém de Ouro)


Bem, para quem me conhece, não é novidade que tenho especial predileção pela língua hebraica, em suas mais variadas facetas. Talvez não poste aqui quase nada que tenha ver com o Hebraico, mas só de ler meu nickname (Ebrael Shaddai), conclui-se que tenho muito apreço por tudo que se relaciona com o hebraico. Com relação à língua hebraica, me interessa muito a Qabbalah, as músicas e as escrituras hebraicas. Não sei explicar o motivo, mas quem sabe não tenha sido eu, por várias existências, um judeu errante?

Deixo pra vocês aqui uma das músicas mais lindas que já ouvi em hebraico, Yerushalayim Shel Zahav (Jerusalém de Ouro), na voz de Leonardo Gonçalves. Logo abaixo do vídeo, a letra (pra quem desejar acompanhar e aprender a cantá-la) e a respectiva tradução.

Shalom Le-Kulkhem! (A Paz esteja com todos vocês!)

Yerushalayim Shel Zahav

Avir harim tsalul k’yayin
Vereiyach oranim
Nissah beru’ach ha’arbayim
Im kol pa’amonim.
U’vtardemat ilan va’even
Shvuyah bachalomah
Ha’ir asher badad yoshevet
Uvelibah – chomah.
Chazarnu el borot hamayim
Lashuk velakikar
Shofar koreh behar habayit
ba’ir ha’atikah.
Uvme’arot asher baselah
Alfei shmashot zorchot
Nashuv nered el Yam Hemalach
B’derech Yericho
Refrão:
Yerushalayim shel zahav
Veshel nechoshet veshel or
Halo lechol shirayich Ani kinor.
Ach bevo’i hayom lashir lach
Velach likshor k’tarim
Katonti mitse’ir bana’ich
Ume achron ham’shorerim.
Ki shmech tsorev et hasfatayim
Keneshikat saraf
Im eshkachech Yerushalayim
Asher kulah zahav.
Refrão:
Yerushalayim shel zahav
Veshel nechoshet veshel or
Halo lechol shirayich Ani kinor.
Jerusalém de Ouro
O vento das montanhas, claro como o vinho
E o cheiro dos pinheiros
É levado pela brisa do crepúsculo
Junto com o som dos sinos.

E no sono profundo da árvore e da pedra,
Presa em um sonho,
Está a cidade solitária
E no seu coração um muro.

Jerusalém de ouro,
de bronze e de luz
porque não ser eu o violino 
Para todas as tuas canções?

Voltamos aos poços de água,
Ao mercado e à praça
O Shofar chama no monte do Templo,
Na cidade velha.

E em cavernas nas montanhas
Milhares de sóis brilham
Descemos novamente ao Mar Morto
Pelo caminho de Jericó.

Jerusalém de ouro,
de bronze e de luz
porque não ser eu o violino 
Para todas as tuas canções?
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