“Se ele pudesse, ele a mataria com as próprias mãos”. Foi o que pensei após lembrar das poucas cenas daquele pesadelo, tão real como imediato. Porém, aquele ser, carregando uma personalidade deformada, necessita da mão de outrem, de modo a conseguir, por atos e omissões, realizar seus intentos de ódio irracional.
Tenho predileção mais aos gatos que aos cães como animais de estimação. Claro, essa tal predileção varia de pessoa a pessoa. Há quem não vá bem com esses nem com aqueles, e prefira os pássaros. Também podemos verificar os casos extremos em que os animaizinhos prediletos sejam os humanos.
Esse é o príncipe do meu sofá e protetor da casa!
Mas, feminismos, machismos e masoquismos à parte, tenho certeza que esses bravos amigos, que nos aturam em nossas infantilidades tardias e crises de neuroses, por vezes perigosas, pagam bem a comida, água e cuidados que lhes damos. Mais que companhias, são protetores passivos de nossos lares contra as energias negativas que adentram nossas casas, trazidas ora por nós mesmos, ora por outros.
Mustaphah, falecido em 2006, talismã vivo que rasgava meus livros para chamar a atenção e assegurar exclusividade.
Muitas vezes, inteligências hostis (ou melhor, encostos) se achegam para trazer o caos, a doença e a morte, e eles nos protegem, absorvendo de imediato, pela propriedade magnética passiva de suas almas puras, todos os miasmas de morte que assaltam nossas casas. Como são muito apegados e afinizados conosco (seus “donos”), assimilam, por osmose animica, tudo que nos é direcionado de ruim. Nesses casos, se enquadram as ocasiões em que adoecem aparentemente sem razão, e muitos chegam a morrer devido à força de um magnetismo negativo mais vigoroso que lhes atinge em cheio.
Então, aos que têm animais em casa que lhes são muito apegados, dêem-lhes seu devido valor, com carinho, atenção e cuidado.