Medo e covardia


Intuo que as raízes de toda a tragédia humana, sem situarmos, precisamente, a origem (espiritual ou biológica) de nossa espécie, jazem fundas na masmorra daquilo que chamamos medo . E o medo é alimentado pela ignorância.

De volta à Caverna


Sabemos que nossa vocação é sair da Caverna, vencer o medo e contemplar a Luz por meio da qual nada fica oculto. Acaso, será por alguma debilidade de nossa espécie que falhamos na busca pela Luz, ou por confundirmos medo com apego (à escuridão da Caverna)?

O ser humano e seus estábulos


O mundo é um lugar inseguro, e os seres humanos, coletivos como são, tendem a ficar todos juntos, inclusive em termos de comportamento. Ter um comportamento “diferente” do dos demais pode significar ser alvo de predadores ou dos “donos” da “tribo”.

Ousar saber, conhecer mais, é um perigo. Para isso, é preciso não apenas caminhar, por vezes só, pela caverna úmida e escura (como no conhecido mito de Platão), mas também deixar “pai e mãe”, o conforto e a proteção do convívio social, ainda que nas “trevas”. Uma das coisas que perseguem e atemorizam o “animal” humano é o risco de morrer por nada e – pior – morrer sozinho.

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