Acostumamo-nos a pensar sobre nossas vidas e sobre a história desse país de forma análoga, por períodos, marcos, fases, datas, etc. Seriam semelhantes aos ritos de passagem da vida de um jovem. Tal qual é nossa nação tupiniquim, um mancebo exposto a provas esdrúxulas e incompreensíveis na maloca onde vive (oh, saudosa maloca, maloca querida!), dotado de muita energia, valor e nenhum juízo.
A letra do Hino Nacional poderia nos servir de bela inspiração para esses devaneios, mas prefiro não me entranhar nas matas do desassossego e da heresia. Fico com essa perplexidade de filho do índio que, entendendo que nada é o que parece, sente-se inquieto com as batalhas que se travam pela alma e corpo desta sua terra continental.
Nas minhas andanças pelos portais de notícias, cada vez mais raras por conta da falta de tempo (e da proliferação de notícias negativas e lixo midiático), por esses dias li um interessante artigo num grande site bem conhecido (vide link nas fontes) que falava sobre o lançamento de um livro por um escritor argentino.
O livro trata de algumas teorias que alegam ter Hitler sobrevivido à capitulação de Berlim, em 1945, ao fim da 2ª Guerra Mundial. Conta como, com a ajuda de setores dos próprios aliados, Hitler teria, acompanhado de uma reduzida comitiva de refugiados do III Reich, fugido da Alemanha, tomando como direção a vizinha Argentina.
Não seria novidade para quem estudou História Contemporânea do séc. XX que a Argentina era o pilar forte do nazismo na América, juntamnete com outros governos de menor importância, tendo sido apoiado, inclusive, pelo regime do presidente Perón. Mas não custa lembrar, não é mesmo?
Fico pensando: recentemente, nas últimas décadas, presenciamos os EUA financiando os terroristas fundamentalistas do Talebã, no afã de combater os soviéticos, tendo como frente o Afeganistão. Depois, derrubaram o mesmo Talebã, como se fosse um fantoche, e perseguem, até hoje, um tal Osama Bin Laden, que parece ter sido premiado com o desaparecimento. Daí, me lembro que os famigerados nazistas foram também financiados pelos EUA para fazer frente aos comunistas, que já se preparavam, com Stálin, para avançar sobre a Europa. De pintor fracassado e morto de fome, transformaram Adolf Hitler num líder mundial. Ele serviu, enquanto pôde, aos interesses anti-comunistas das potências ocidentais, mas… Logo foi tirado de cena, por já ter cumprido seu papel. Foi premiado com a vida eterna.
Será que fomos todos enganados durante todo esse tempo?? Será que milhões de vidas, ceifadas por todos esses anos, serviram apenas para resguardar a Liberdade nos moldes americanos, ou seja num jogo global Capitalismo X Comunismo?? Não serão todos esses fatos apenas peças de um grande jogo, de um Teatro macabro, em que somos apenas palhaços, espectadores e números manipulados??
Decidi não transcrever nenhum trecho da reportagem, aqui, no blog, pois a mesma é deveras extensa. Deixo a vocês o link. Sigam, leiam atentamente e tirem suas próprias conclusões.