“Quem não está comigo, está contra mim!”


Disse-nos Jesus:

“Quem não está comigo, está contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha”. (Lucas 11, 23)

Não me considero o mais ortodoxo dos católicos. Estou bem longe disso! Não sou melhor do que ninguém, nem qualquer santo, mas vivo minha Fé como principiante, evitando leituras perigosas, me esquivando das ocasiões de pecado que, porventura, venham a me afastar do meu compromisso de lealdade para com Deus, com a Igreja e com meus semelhantes.

O católico é chamado a ser Sal da terra dos homens, sinal de Fé, Esperança e Caridade. É convocado a ser Sacramento vivo de Cristo no mundo, como membro da Santa Igreja, a anunciar a Boa Nova da Salvação em Seu Nome. Mas, o que significa estar com Cristo, ao invés de estar contra Ele? Que atitudes, hoje em dia, nos separam de Cristo, nos confundem e nos dispersam, ao invés de nos ajuntar? Reflitamos sobre isso mais adiante.

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Desde já, devo reafirmar aos meus críticos que não sou sedevacantista. Também devo alertar que esse artigo não visa engendrar separatismos ou incitar os crentes à rebelião contra a Santa Sé ou o Papa. Sou totalmente ortodoxo no que diz respeito ao Primado Petrino inerente ao Sumo Pontífice e à Primazia Apostólica da Sé de Roma. O artigo é apenas uma denúncia de algumas das muitas incoerências e coisas estranhas que estão acontecendo na Igreja visível, bem diante de nossos olhos.

Apesar de crer que, conforme Cristo nos prometeu, “as Portas do Inferno não prevalecerão contra ela [a Igreja]” (Mt 16, 18), tais palavras de Cristo nos sugerem que o Diabo pisaria e infiltraria na Igreja para destruí-la. É evidente, para qualquer católico atento, que há forças poderosas interessadas não mais na extinção do Igreja, mas no uso de sua estrutura eclesiástica como vetor facilitador da cultura da morte, de legitimação final do “mistério da iniquidade” (cf. 2Ts 2:7) e da profanação do Altar da Eucaristia, que levam à blasfêmia e à apostasia do clero e do Povo de Deus (isto é, ao abandono da ortodoxia da Fé e recusa da Graça).

E como se dá isso, em termos atuais? Os fatos que apontarei abaixo mostrarão apenas um pot-pourri do que vejo como relativismo hipócrita e altamente apostático de nossos Pastores. Pode haver corrupção, rebelião, simples apostasia, mas é ainda mais evidente a sombra da iniquidade em todas essas notícias. Vamos lá:

Pressentimentos, apocalipses e tempestades solares


Preciso confessar a vocês: estou intoxicado com essa atmosfera apocalíptica dos últimos acontecimentos e desastres naturais. Mas, por que será que isto está me ocorrendo? Será que somente eu é que ando tendo sonhos e pressentimentos sugestivos quanto a catástrofes? Ou será que tudo isso não é somente reflexo de minha crença de que somente uma série de mudanças globais pode fazer o homem descer do pedestal de egoísmo e falta de fraternidade?

Muitas pessoas falam de aquecimento global, comentam a extinção das espécies animais, envenenamento das águas e contaminação radioativa. Exaltam a importância das guerras internacionais, como se matassem, proporcionalmente, mais do que mata o trânsito brasileiro ou a fome na África. Temem a morte e adormecem como crianças, sem saber que o próprio sono é um ensaio para a morte, o fim do ciclo diário de atividades.

Eu realmente acredito que poderíamos levar nossa evolução nesse planeta de uma forma mais sadia e pacífica. Isso é óbvio! Mas, como nos fala nosso senso comum, a Luz não seria tão resplandecente se as Sombras não lhe dessem combate; o alimento não se faria tão essencial se não fosse a sensação de vazio no estômago, e o carinho, se não fosse a necessidade de amarmos e sermos amados.

Tenho a sensação, e várias vezes isso me ocorreu à mente em momentos insólitos, de que a humanidade será exaltada (e depois purificada) depois que sofrer uma grande queda. O homem não aprendeu a se erguer moralmente por sua própria grandeza e potencial, por sua faculdade mais nobre, que é a liberdade de escolha, em boas ou más condições. Um grande baque se anuncia, um grande expurgo, uma separação do joio e do trigo, a nível espiritual.

Todas as grandes culturas do passado, não obstante a incredulidade fanática da Ciência Moderna, nos mostraram que o Tempo é composto de ciclos. Maias, judeus, egípcios, gregos, hindus e outros tantos profetas e visionários, nos indicaram os sinais dos Tempos e o fechamento de seus ciclos. Ainda que nenhum dos fatos “profetizados” para o fim do atual ciclo viesse a se concretizar, eles teriam o conteúdo emocional capaz de resgatar o senso comum de Fraternidade entre os homens, dentre outras virtudes. Mas, sinceramente, acredito (ou melhor, intuo e pressinto, há muito tempo) que importantes e decisivos acontecimentos estão em marcha.

Dentre todas as profecias apocalípticas que estão sempre em minhas visões noturnas, por sonhos e intuições relacionadas, está a Profecia Maia, não somente pela precisão científica impressionante daquele povo, mas pelos “sinais”, coisas que vão se juntando e formando uma corrente de pensamento vigorosa. Vigorosa, e cada vez mais nítida e compreensível.

Tudo que eu sei sobre a Profecia Maia pode ser relido, clicando-se neste link.

O que quero ressaltar neste artigo é o perigo que as Tempestades Solares representam para a vida no Planeta. O Sol tem ciclos de máxima e de mínima atividades. A máxima atividade, também chamada de máximo solar, costuma se repetir, em média, a cada 11 anos. As tempestades solares, mais intensas e frequentes nos períodos de máximo solar, são emissões de bilhões de toneladas de plasma solar e partículas ionizadas. Quando atingem a Terra, são responsáveis, mais comumente, pelas auroras boreais, que se formam pela sensibilização da Ionosfera terrestre.

Lembremos: o diâmetro do Sol é mais de cem e vinte vezes maior que o diâmetro terrestre. Ele é gigante, um “pum” bem direcionado do Sol em direção à Terra, sem a proteção do Campo Magnético Terrestre, que nos protege também dos raios cósmicos e ultra-violeta, pode nos torrar, nos fritar, nos derreter. Sem contar que  tempestades solares têm comprovada influência no aumento do número de terremotos e erupções vulcânicas, alterando regime de ventos e, mais raramente, na formação das marés. Lembram-se dos terremotos da Nova Zelândia e do Japão? Foram precedidos, ambos, por duas emissões de massa coronal solar (ventos solares).

Segundo o site Apolo.com, o próximo máximo solar terá seu auge entre o final de 2012 e início de 2013! Interessante que agora a Ciência parece, muito a contragosto, fornecer elementos para a teoria da profecia maia sobre o fim das eras.

Tempestade solar sobre campo magnético da Terra.
Ação de uma tempestade solar sobre o campo magnético da Terra.

A NASA não colocou o observatório SOHO em órbita, para observar o Sol, apenas para colecionar imagens! Eles estão preocupados com o próximo aumento de atividade solar e o enfraquecimento vertiginoso da intensidade do campo magnético terrestre. Uma tempestade magnética solar,  com aprendemos em Física na escola, tem polos sul e norte. Se a tempestade atinge a Terra na direção Norte, haveria estragos, mas nada comparado se nos atingisse na direção Sul. Concretizando-se a última hipótese, as centrais de comunicação sairiam do ar, juntamente com os satélites. Logo após, as usinas elétricas e suas redes de distribuição entrariam em curto-circuito, por radiopropagação. A maior parte do planeta ficaria às escuras, por dias, ou até meses e anos. Hospitais e redes de abastecimento de água também entrariam em colapso, bem como toda a produção humana (alimentos, bens duráveis e não-duráveis, remédios, combustíveis, etc.).

Isso tudo seria o menor de nossos pesadelos. Se o campo magnético, inerte, sofresse uma segunda tempestade seguida, o vetor magnético do Sol poderia forçar a inversão não só dos polos magnéticos, mas dos geográficos também. Primeiro, o que é inimaginável, a rotação da Terra pararia, tudo pararia, sem dia ou noite, por alguns poucos dias. Depois, numa guinada, o planeta começaria a virar de uma vez como que de ponta-cabeça e voltando a girar no sentido contrário ao de hoje. O que isso significa? Se o planeta é uma casca de ovo rodopiando, totalmente fragmentada em pedaços de casca (placas tectônicas), sobre uma gema (núcleo líquido), então, como resultado da força da inércia, o núcleo pararia, mas a Crosta terrestre (as placas tectônicas) não pararia ao mesmo tempo, mas teria suas placas arrojadas umas sobre as outras, afundando uns continentes e erguendo outros novos.

Bem, é isso!

Tsunami no Japão – Fotos de Satélite


Tem gente que não leva muito em consideração os tsunamis e fica se perguntando (ingenuamente) como “uma enchentezinha vinda do mar” pode matar tanta gente e causar tanta destruição.

Em primeiro lugar, tsunami não é uma “enchentezinha”, mas uma onda gigante que pode chegar a alturas bem maiores que os 10 metros, no caso do Japão. Ela chega em silêncio, à luz do dia ou na calada da noite, depois de terremotos ocorridos no fundos dos leitos oceânicos, mesmo longe da costa. Você olha para o mar e só se prestar atenção você consegue identificar anormalidades na configuração das ondas. Quando você percebe, normalmente, é tarde demais. Aí é subir ao lugar mais alto que estiver ao seu alcance!

Essas fotos de satélite foram veiculadas no site do jornal The New York Times, e dão uma mostra do que são capazes as forças naturais quando dão o ar de sua graça! Para melhor visualização do conteúdo interativo, arraste a aba no interior das fotos para ampliar a visualização do “antes” e “depois” dos eventos.

Eis o link: http://www.nytimes.com/interactive/2011/03/13/world/asia/satellite-photos-japan-before-and-after-tsunami.html?hp

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