Preciso confessar a vocês: estou intoxicado com essa atmosfera apocalíptica dos últimos acontecimentos e desastres naturais. Mas, por que será que isto está me ocorrendo? Será que somente eu é que ando tendo sonhos e pressentimentos sugestivos quanto a catástrofes? Ou será que tudo isso não é somente reflexo de minha crença de que somente uma série de mudanças globais pode fazer o homem descer do pedestal de egoísmo e falta de fraternidade?
Muitas pessoas falam de aquecimento global, comentam a extinção das espécies animais, envenenamento das águas e contaminação radioativa. Exaltam a importância das guerras internacionais, como se matassem, proporcionalmente, mais do que mata o trânsito brasileiro ou a fome na África. Temem a morte e adormecem como crianças, sem saber que o próprio sono é um ensaio para a morte, o fim do ciclo diário de atividades.
Eu realmente acredito que poderíamos levar nossa evolução nesse planeta de uma forma mais sadia e pacífica. Isso é óbvio! Mas, como nos fala nosso senso comum, a Luz não seria tão resplandecente se as Sombras não lhe dessem combate; o alimento não se faria tão essencial se não fosse a sensação de vazio no estômago, e o carinho, se não fosse a necessidade de amarmos e sermos amados.
Tenho a sensação, e várias vezes isso me ocorreu à mente em momentos insólitos, de que a humanidade será exaltada (e depois purificada) depois que sofrer uma grande queda. O homem não aprendeu a se erguer moralmente por sua própria grandeza e potencial, por sua faculdade mais nobre, que é a liberdade de escolha, em boas ou más condições. Um grande baque se anuncia, um grande expurgo, uma separação do joio e do trigo, a nível espiritual.
Todas as grandes culturas do passado, não obstante a incredulidade fanática da Ciência Moderna, nos mostraram que o Tempo é composto de ciclos. Maias, judeus, egípcios, gregos, hindus e outros tantos profetas e visionários, nos indicaram os sinais dos Tempos e o fechamento de seus ciclos. Ainda que nenhum dos fatos “profetizados” para o fim do atual ciclo viesse a se concretizar, eles teriam o conteúdo emocional capaz de resgatar o senso comum de Fraternidade entre os homens, dentre outras virtudes. Mas, sinceramente, acredito (ou melhor, intuo e pressinto, há muito tempo) que importantes e decisivos acontecimentos estão em marcha.
Dentre todas as profecias apocalípticas que estão sempre em minhas visões noturnas, por sonhos e intuições relacionadas, está a Profecia Maia, não somente pela precisão científica impressionante daquele povo, mas pelos “sinais”, coisas que vão se juntando e formando uma corrente de pensamento vigorosa. Vigorosa, e cada vez mais nítida e compreensível.
Tudo que eu sei sobre a Profecia Maia pode ser relido, clicando-se neste link.
O que quero ressaltar neste artigo é o perigo que as Tempestades Solares representam para a vida no Planeta. O Sol tem ciclos de máxima e de mínima atividades. A máxima atividade, também chamada de máximo solar, costuma se repetir, em média, a cada 11 anos. As tempestades solares, mais intensas e frequentes nos períodos de máximo solar, são emissões de bilhões de toneladas de plasma solar e partículas ionizadas. Quando atingem a Terra, são responsáveis, mais comumente, pelas auroras boreais, que se formam pela sensibilização da Ionosfera terrestre.
Lembremos: o diâmetro do Sol é mais de cem e vinte vezes maior que o diâmetro terrestre. Ele é gigante, um “pum” bem direcionado do Sol em direção à Terra, sem a proteção do Campo Magnético Terrestre, que nos protege também dos raios cósmicos e ultra-violeta, pode nos torrar, nos fritar, nos derreter. Sem contar que tempestades solares têm comprovada influência no aumento do número de terremotos e erupções vulcânicas, alterando regime de ventos e, mais raramente, na formação das marés. Lembram-se dos terremotos da Nova Zelândia e do Japão? Foram precedidos, ambos, por duas emissões de massa coronal solar (ventos solares).
Segundo o site Apolo.com, o próximo máximo solar terá seu auge entre o final de 2012 e início de 2013! Interessante que agora a Ciência parece, muito a contragosto, fornecer elementos para a teoria da profecia maia sobre o fim das eras.

A NASA não colocou o observatório SOHO em órbita, para observar o Sol, apenas para colecionar imagens! Eles estão preocupados com o próximo aumento de atividade solar e o enfraquecimento vertiginoso da intensidade do campo magnético terrestre. Uma tempestade magnética solar, com aprendemos em Física na escola, tem polos sul e norte. Se a tempestade atinge a Terra na direção Norte, haveria estragos, mas nada comparado se nos atingisse na direção Sul. Concretizando-se a última hipótese, as centrais de comunicação sairiam do ar, juntamente com os satélites. Logo após, as usinas elétricas e suas redes de distribuição entrariam em curto-circuito, por radiopropagação. A maior parte do planeta ficaria às escuras, por dias, ou até meses e anos. Hospitais e redes de abastecimento de água também entrariam em colapso, bem como toda a produção humana (alimentos, bens duráveis e não-duráveis, remédios, combustíveis, etc.).
Isso tudo seria o menor de nossos pesadelos. Se o campo magnético, inerte, sofresse uma segunda tempestade seguida, o vetor magnético do Sol poderia forçar a inversão não só dos polos magnéticos, mas dos geográficos também. Primeiro, o que é inimaginável, a rotação da Terra pararia, tudo pararia, sem dia ou noite, por alguns poucos dias. Depois, numa guinada, o planeta começaria a virar de uma vez como que de ponta-cabeça e voltando a girar no sentido contrário ao de hoje. O que isso significa? Se o planeta é uma casca de ovo rodopiando, totalmente fragmentada em pedaços de casca (placas tectônicas), sobre uma gema (núcleo líquido), então, como resultado da força da inércia, o núcleo pararia, mas a Crosta terrestre (as placas tectônicas) não pararia ao mesmo tempo, mas teria suas placas arrojadas umas sobre as outras, afundando uns continentes e erguendo outros novos.
Bem, é isso!